A cantora e compositora Rita Lee, um dos maiores nomes da música brasileira, morreu aos 75 anos nesta segunda-feira (8). A artista recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, a doença teria entrado em remissão. Apesar do histórico, a causa da morte não foi divulgada.
A cantora falou sobre sua cura em abril de 2022, após sessões de imunoterapia e radioterapia.
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Familiares publicaram uma nota nas redes sociais afirmando que Rita Lee morreu em sua residência em São Paulo durante a noite, "cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou".
Desde 2022, ela estava reclusa e ficava em casa ao lado do seu companheiro, o músico Roberto de Carvalho.
Os dois estavam juntos desde 1976 e tiveram três filhos: Beto, João e Antônio. O velório será no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h, com entrada aberta ao público.
A doença ocorre quando há o crescimento descontrolado de células no pulmão, de acordo com o CDC (centros de controle e prevenção de doenças) dos Estados Unido. O câncer começa no órgão e pode se espalhar para os gânglios linfáticos ou outras regiões do corpo, como o cérebro.
A agência afirma que o principal fator de risco é o cigarro e produtos à base de tabaco, sendo que fumantes tem de 15 a 30 vezes mais chances de desenvolver a doença. Outros fatores de risco apontados são o fumo passivo, histórico familiar e ter contato com substâncias como amianto, arsênico, exaustão de diesel e formas de sílica e cromo. Viver em locais altamente poluídos também pode aumentar o risco da doença.
Ainda de acordo com o CDC, os sintomas são:
- Tosse que piora e não vai embora;
- Dor no peito;
- Falta de ar;
- Chiado;
- Tosse com sangue;
- Cansaço extremo constante;
- Perda de peso sem causa aparente.
Segundo relatório do Inca (Instituto Nacional do Câncer) sobre as estimativas para a incidência do câncer no Brasil, são esperados 32,5 mil novos casos no triênio de 2023 a 2025. A doença é o tipo de câncer mais comum em homens e em mulheres fica em terceiro lugar, atrás do câncer de mama e de cólon e reto.
O instituto indica um risco estimado de cerca de 15 casos por 100 mil habitantes para os próximos anos.