Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
'Parceira'

Belo agradece ex, Viviane Araújo, por apoio na prisão: 'parceira'

Agência Estado
13 out 2019 às 14:36
- Reprodução/Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O cantor Belo falou sobre a importância de sua ex-mulher, Viviane Araújo, durante o período em que ficou preso por conta de seu envolvimento com o tráfico de drogas, em entrevista ao Conversa com Bial da última sexta-feira (11).

"Sou muito grato por tudo que ela passou, tudo que a Viviane fez na minha vida. Foi um momento tão importante, ela foi tão parceira, tão amiga, sempre esteve ao meu lado em todos os momentos que passei naquela transição de prisão, liberto e tudo mais", afirmou.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Belo, em seguida, concluiu: "Nunca tive oportunidade de fazer esse agradecimento. Nossa vida segue de formas diferentes, mas ficou um capítulo lá atrás, e sou muito grato. Tenho um respeito e um carinho muito grande".

Leia mais:

Imagem de destaque
Faturando

Lilly Allen fala sobre o sucesso de perfil no OnlyFans com fotos de seus pés

Imagem de destaque
Não para

Nelson Motta chega aos 80 anos com livro de segredos românticos da juventude

Imagem de destaque
André Mendonça

Ministro do STF decide que Deolane Bezerra pode faltar à CPI das Apostas Esportivas

Imagem de destaque
Vem aí?

Anitta 'trolla' fãs com falsa barriga de grávida e recebe parabéns de The Weeknd


Atualmente, o cantor é casado com Gracyanne Barbosa, que também participou da entrevista a Pedro Bial.

Publicidade


Ainda sobre sua prisão, Belo relembrou: "Foi um episódio triste para a minha vida. Quando isso tudo aconteceu, realmente, eu achei que minha vida tinha acabado de uma forma total."


Em maio de 2002, o promotor Alexande Murilo Graça, da 34ª Vara Criminal, pediu a prisão preventiva de Marcelo Pires Vieira, nome de batismo do cantor Belo, além de outras 20 pessoas investigadas pela Polícia Civil por associação para o tráfico de drogas.

Publicidade


Em 6 de abril do mesmo ano, foi divulgada pela polícia do Rio, pela primeira vez, uma gravação de ligações telefônicas do cantor Belo em que ele era acusado de manter relacionamento com traficantes da Favela do Jacarezinho.


Em uma das conversas, o traficante Valdir Ferreira, conhecido como Vado, pedia R$ 11 mil supostamente ao cantor para a compra de 'tecido fino', que seria cocaína, segundo a polícia. Em troca, Belo pediria um 'tênis AR', segundo a polícia, um fuzil AR-15.

Publicidade


A autenticidade da voz de Belo foi confirmada pelo perito Ricardo Molina, da Unicamp, em perícia solicitada pela juíza Rute Viana Lins, da 24ª Vara Criminal do Rio: "Nesse caso, estamos seguros de que a voz do telefonema é de Belo. Todas as comparações feitas levam à conclusão de que é dele a voz".


Ricardo Hallack, à época delegado titular da Delegacia de Repressão às Acções Criminosas (Draco) afirmou que a divulgação da fita com a conversa grampeada de Belo não foi boa para o planejamento da polícia.

Publicidade


"A divulgação foi precipitada e atrapalhou as investigações sobre a atuação do Comando Vermelho nas favelas do Jacarezinho, do Rato, de Manguinhos e de São João, porque os traficantes pararam de usar o telefone", explicava.


Belo foi indiciado, processado e preso em 5 de junho de 2002, sob acusação de associação para o tráfico de drogas e porte ilegal de armas (da qual seria absolvido posteriormente).

Publicidade


O cantor ficou 37 dias na carceragem da Delegacia anti-sequestro, onde dividiu uma cela de 6 m² com sete detentos, até conseguir um habeas corpus concedido pelo STF para responder em liberdade.


Na manhã de 5 de novembro de 2004, Belo foi preso em sua casa, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Publicidade


Na ocasião, ele estava escondido em um quarto com paredes falsas após ter sido condenado a oito anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A polícia levou cerca de 40 minutos até encontrá-lo.


O julgamento dos recursos do processo deveria ter sido feito em 26 de novembro, mas foi adiado porque o cantor pediu para ser interrogado novamente, o que foi negado pela 8ª Câmara Criminal


Em dezembro de 2003, a advogada de Belo, Alessandra Herculano, afirmava: "Não sei se o pedido vai ser deferido, mas ainda não foram esgotadas todas as vias de negociação".


Inicialmente prevista para seis anos, a pena subiu para oito. Em nota divulgada pelo Tribunal de Justiça, os desembargadores Flávio Magalhães, Maria Raimunda Azevedo e Ângelo Glioche, que decidiram pelo aumento da pena, explicavam a motivação.


Segundo eles, a decisão foi tomada pelo fato de Belo ser "um ídolo da música popular e sua conduta censurável ter repercutido de forma desfavorável nos admiradores adolescentes que ele costuma atrair em seus shows".


Em sua primeira noite na carceragem da Polinter, Belo dividiu uma cela com mais de 30 outros presos.


"Ele estava em choque, ainda sob o impacto da prisão", contou um dos três advogados de Belo, à época. Segundo ele, o cantor pediu apenas roupas e cigarros antes de ser preso.


Durante o período em que esteve preso, Belo conseguiu direitos como passar os fins de semana com a família (desde que saísse às 6h e voltasse à prisão às 22h), e até mesmo fazer shows.


Em 2007, Belo conseguiu o direito à liberdade condicional. Após nove meses, porém, foi obrigado a retornar à cadeia, tendo que cumprir a pena no regime semiaberto após o Ministério Público Estadual recorrer contra a extinção da pena por tráfico.


Em agosto de 2008, a juíza Cristina de Araújo Góes LAjchter, da Vara de Execuções Penais do Rio, aceitou o pedido de liberdade condicional de Belo. Na época, o cantor era mantido em regime semi aberto.


Em 31 de julho daquele ano, o livramento havia sido suspenso menos de 24 horas após ser concedido, uma vez que a ficha de controle de Belo apontava que, durante a fiscalização, não havia sido encontrado em seu local de trabalho.


Belo foi liberado da pena em 2010, quando ainda teria um ano e quatro meses para cumprir em liberdade condicional, época em que tinha que chegar em casa antes das 23h e pedir autorização da Justiça para shows.


"Ele já pode levar a vida normal. Nada mais a pagar para a Justiça nem para a sociedade. Belo cumpriu sua pena corretamente e teve bom comportamento. Quando contei, ele ficou radiante e chorou", afirmou sua advogada à época, Sandra Almeida.

O traficante Vado morreu em agosto de 2002, após troca de tiro com policiais militares.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo