'Que Grammy é esse?'
Rogelio "Roger" Nores, amigo argentino de Liam Payne acusado pela Justiça de abandono de pessoa seguido de morte e de fornecimento de entorpecentes, se manifestou sobre seu último encontro com o cantor, morto no mês passado. Em uma entrevista ao jornal britânico Daily Mail nesta quinta-feira (7), o empresário negou as acusações.
"Nunca abandonei Liam. Fui ao hotel dele três vezes naquele dia e saí 40 minutos antes de tudo acontecer", afirmou. "Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando fui embora. Nunca imaginei que algo assim aconteceria".
A entrevista foi publicada horas após a Procuradoria Nacional argentina indiciar Nores e mais duas pessoas. Segundo o empresário, ele prestou depoimento como testemunha um dia após a morte de Payne e, depois disso, não falou mais com nenhum policial ou promotor.
Payne, ex-One Direction, morreu em 16 de outubro após cair da sacada do hotel em que estava hospedado, em Buenos Aires.
Além de Nores, também foram indiciados Ezequiel Pereyra, funcionário do hotel, e Braian Paiz, acusado de fornecimento de entorpecentes. Os três foram detidos pela polícia argentina. Duas acompanhantes, supostamente as últimas pessoas a verem Payne vivo, também estão sob investigação.
A autópsia, divulgada na quinta, revelou consumo de cocaína, álcool e um antidepressivo prescrito no corpo do cantor de 31 anos. Pouco antes de cair, um funcionário do hotel alertou a polícia que um hóspede estava "intoxicado por drogas e álcool" e que a vida de Payne "estava em risco".
O corpo do cantor foi embalsamado e levado a Londres com seu pai, Geoff Payne. Os acusados estão proibidos de sair da Argentina e devem aguardar a definição de datas para comparecer aos interrogatórios.
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