Robson Cunha, advogado da família de Marília Mendonça, afirmou que o relatório divulgado nesta segunda-feira (15) pela FAB indica que não houve falha humana ou mecânica no acidente aéreo que vitimou a cantora.
Segundo ele, o "fator preponderante" para o acidente foi a colisão com cabos de energia. A aeronave colidiu com uma linha de distribuição de energia da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) antes de cair.
Leia mais:
Corpo de Liam Payne será embalsamado e retornará a Londres na próxima semana
'Quero tudo perfeito', diz Isis Valverde sobre casamento luxuoso
Tom Holland admite que joga nome de Zendaya no Google para ver o que falam sobre ela
Oasis tocará 'muito em breve' no Brasil com turnê de retorno, diz Liam Gallagher
"O que ficou claro é que a aeronave não teve nenhuma falha mecânica. As opções e as decisões tomadas pelo piloto na ocasião não foram tidas como irregulares. Ainda que ele tenha mudado o plano de voo, estava dentro daquilo que é de possibilidade do piloto, então a gente vai agora para a questão do obstáculo", disse Cunha, em coletiva de imprensa.
O obstáculo hoje se mostra como preponderante para o acidente. A gente tem que entender se o obstáculo deveria ou não ser identificado. Robson Cunha, advogado de Marília Mendonça
"Uma das orientações do relatório é a identificação dos cabos da Cemig, diz o advogado. "A partir desse evento que aconteceu com a Marília e os demais, eles [FAB] entendem [que há necessidade de] uma orientação para que a Cemig faça a identificação daqueles cabos", afirmou.
O relatório ainda não foi disponibilizado para acesso público. O documento foi exposto inicialmente aos familiares das vítimas e/ou seus representantes legais e deve ser publicado ainda hoje no site do CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e no painel SIPAER.