Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
A partir de 31 de agosto

Bienal de Curitiba apresenta obras de Arte Indígena

Redação Bonde com assessoria de imprensa
09 ago 2013 às 11:22
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado nesta sexta-feira (9), tem representatividade na Bienal Internacional de Curitiba 2013. Uma das novidades é a mostra de arte indígena contemporânea com representantes de cinco etnias diferentes. O ianomâmi Sheroanawë Hakihiiwë (Venezuela), a wayuu Estercilia Simanca Pushaina (Colômbia), o zapoteca Baldomero Robles Menéndez (México), a maia Bella Flor Chanche The (México) e o apache Jason Lujan (Estados Unidos) utilizam meios diferentes como a pintura, o vídeo e a fotografia para se inserirem com naturalidade no espaço da arte atual.

Segundo o curador Ticio Escobar, "as obras em exposição no Museu Oscar Niemeyer mostram a arte indígena numa perspectiva contemporânea que supõe uma jogada arriscada e frutífera sem perder a potência dos seus imaginários nem a força de memórias alimentadas por seus próprios mundos".

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O artista apache Jason Lujan mostra o vídeo auto etnográfico "I look at indians I look at myself" que confronta os pressupostos de um documentário convencional, característica do trabalho de Lujan. Ele explora o significado de ser indígena numa cidade onde ao ser indígena o torna invisível. A mistura de processos digitais e convencionais lhe rendeu o Prêmio Bronze Remi Experimental de Melhor Filme & Vídeo Arte e o Prêmio Bronze Remi de Melhor Mídia Mixada/Curta Gerada por Computador. Seu trabalho já foi exibido no Canadá, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Autoria confirmada

Valor de obra de Tarsila do Amaral que teve autoria questionada quase triplica e vai a R$ 60 milhões

Imagem de destaque
Até ele!

Turma da Mônica coloca Cascão na água por campanha pelo Rio Grande do Sul

Imagem de destaque
Gratuito

Laboratório de Teatro em Grupo do Núcleo Ás de Paus de Londrina abre inscrições

Imagem de destaque
Reconstrução, memória e democracia

STF abre mostra nesta terça sobre reconstrução após 8 de janeiro


Estercilía Simanca Pushaina nasceu na comunidade wayuu de El Paraíso, em La Guajira (Colômbia). Formada em direito, sua pesquisa trata da preservação e reflexão sobre sua cultura. Como é o caso do documentário presente nesta Bienal, "Nacimos el 31 de diciembre" narrado pelo ancião Raspahierro e a própria artista que fazem pensar sobre a dignidade do seu povo ao expor a ação do Estado que trocou o nome dos indígenas por insultos. Entre suas obras se destacam "El encierro de una pequeña doncella" (2003) e "Manifiesta no saber firmar" (2004). Participou como palestrante em diversos encontros nacionais e internacionais de literatura indígena.

Publicidade


A obra do zapoteca Baldomero Robles Menéndez, exposta nesta Bienal, reflete a infância do artista. As fotografias premiadas foram feitas numa casa, onde fantasia e realidade se misturam numa atmosfera repleta de simbolismos. A ideia é vincular a cultura local com seu imaginário, o real e o fictício, a memória e o inconsciente. Sua obra já foi exibida na Universidade de Oregon e na Galeria Artshare (Los Angeles, EUA), além de outros espaços da Espanha, França e Cuba.


A maia Bella Flor Canche Teh utiliza a figura do jaguar (símbolo de obscuridade, fertilidade e poder na cultura maia) numa série fotográfica que revela o legado deixado pelos avós no momento de sua morte. As imagens tratam da transmissão do conhecimento, dos dons e da sabedoria que passa de geração a geração. Esta artista mexicana combina estudos em Antropologia Social e Linguística Indoamericana e Fotografia. Entre as principais exposições estão: "Metáforas de lua: tradição e modernidade na arte indígena" (México, 2011) e "Mulheres criadoras" (México, 2006/2007).

Publicidade


Por fim, o ianomâmi Sheroanawë Hakihiiwë mostra num papel feito à mão, com algodão e fibras a figura da grande serpente "Wathä-Oni", tradicionalmente pintada no corpo e na cestaria indígena. Nascido na comunidade de Pori Pori (Alto Orinoco, Venezuela), aprendeu a trabalhar com papéis artesanais feitos com fibras nativas e busca resgatar a memória oral de seu povo através da publicação de livros. Estudou em Chicago e teve suas obras expostas no Museu de Belas Artes e na Galeria Oficina#1 (Caracas, Venezuela), no Centro Nacional das Artes na Cidade do México e na Universidade Intercultural de Michoacán (México).


As obras de Baldomero Robles Menéndez, Bella Flor Canche Teh e Sheroanawë Hakihiiwë fazem parte da Colección Fomento Cultural Banamex A.C. e, junto com Estercilía Simanca Pushaina, formam o grupo dos quatro artistas vencedores da I Bienal Continental de Artes Indígenas Contemporâneas (México, 2012).

Serviço:
Bienal Internacional de Curitiba apresenta obras de Arte Indígena Contemporânea
Data: 31 de agosto a 1° de dezembro de 2013
Horário de visitação: 10h às 18h (3ª feira a domingo)
Local: Rua Marechal Hermes, 999 I Centro Cívico
Tel.: (41) 3350-4400
Ingresso: R$6 e R$3 (meia entrada)
Informações: www.bienaldecuritiba.com.br


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade