Artes Visuais

Artistas recriam capas de discos para promover distanciamento social

01 abr 2020 às 11:38

Visando promover o distanciamento social em meio à pandemia de coronavírus, o brasileiro Beto Fernandez e o espanhol Paco Conde se juntaram para criar o projeto #6feetcovers, que recria capas de discos famosos de artistas, distanciando-os nas imagens.

"Abbey Road", dos Beatles, e "Queen II", da banda de Freddie Mercury, foram alguns dos discos que tiveram suas capas recriadas. ACDC, Jackson 5, Kiss, Ramones, Blondie, Green Day e The Clash também foram alvos dos artistas. O antes e depois foi postado nos perfis de Fernandez e Conde no Instagram. Confira algumas das capas originais e suas versões alternativas.




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Mantenha sempre 6 pés ou 2 metros de distância. É simples assim. E ajuda a salvar vidas. Lembre disso quando tiver de sair de casa para o mercado ou farmácia. #6feetcovers é uma coleção de álbuns icônicos para relembrar a importância de manter 6 pés de distância (2 metros) para salvar vidas. Saiba mais em @ActivistaLA ou em https://6feetcovers.wixsite.com/6feetcovers #socialdistancing #socialdistance#6feet #corona #covid_19 #covid#covıd19 #flattenthecurve #staystrong#stayhome #quarantine #pandemic #hope#stayathome #staysafe #music #hope#ramones #ramonesforever#ramonesfans #rocknroll #heyholetsgo#tommyramone #joeyramone#johnnyramone #deedeeramone#markyramone #richieramone -- Beto Fernandez | ACTIVISTA +1(310)341.8662 activistalosangeles.com @activistala

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Nos últimos dias, a OMS (Organização Mundial da Saúde) adotou um tom mais incisivo nas orientações para testes do novo coronavírus e ofereceu mais detalhes quanto à recomendação.


A entidade diz que países com transmissão comunitária e com número de testes que não supre a demanda, como é o caso do Brasil, deveriam priorizar os exames em pacientes com maior risco de desenvolver quadros graves (idosos e pessoas com doenças como diabetes e problemas cardiorrespiratórios), populações vulneráveis, profissionais de saúde com sintomas (independentemente de contato ou não com caso confirmado) e os primeiros indivíduos sintomáticos em locais fechados (como escola, prisões e casas de longa permanência para idosos).


O novo documento vai além da fala recente do diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. "O meio mais eficaz de prevenir infecções e salvar vidas é quebrar as correntes de transmissão. Para isso, você precisa testar e isolar", disse Ghebreyesus. "Nós temos uma mensagem simples para os países: testar, testar, testar. Teste todo caso suspeito."


A OMS também disse que os países devem se preparar para a epidemia antes de ela começar em seus territórios, considerando que, quando o surto começa, os laboratórios terão um aumento significativo em sua demanda. Possíveis restrições também devem ser antecipadas.
Mesmo com o isolamento, medidas de etiqueta básica de higiene permanecem indispensáveis, como usar a dobra do braço ou lenço descartável para tossir ou espirrar e manter as mãos limpas, com água e sabão ou álcool em gel.


Além do afastamento físico, o de objetos também é essencial para evitar a transmissão entre os moradores do local. Deve-se separar toalhas, não dividir a mesma cama e, logicamente, não compartilhar escovas de dentes, copos, talheres ou comida.
Itens muito tocados na casa, como mesas, maçanetas, telefones, criados-mudos etc, devem ser limpos com frequência –e também vale a ideia de manter as mãos sempre limpas.

Os ambientes comuns da casa, como banheiro e cozinha, devem estar bem ventilados e deve-se evitar que a pessoa doente fique nesse espaço enquanto outras pessoas saudáveis estão ali.


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