Desde 2009, o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) vem como uma alternativa de ingresso ao ensino superior, usando as notas obtidas pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Por outro lado, o modelo já tradicional e que ainda é aplicado em diversas instituições é a entrada por meio do vestibular.
Com as iminentes mudanças que estão sendo estudadas e implementadas pelo governo federal, como o o projeto do novo ensino médio e a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), especialistas da área da Educação apontam que a tendência é de que a longo prazo o Sisu predomine quando o assunto for ingresso nas universidades. "Seria uma forma de avaliar todos os estudantes do país em um único instrumento, e dar esse acesso ao curso de forma igualitária", contextualizou o professor Nilson Douglas Castilho, coordenador de ensino médio do Colégio Marista de Londrina.
Por serem diretamente ligadas ao governo, muitas universidades federais aboliram o vestibular como processo seletivo e oferecem todas as suas vagas por meio do Sisu. Diferentes delas, as universidades estaduais ainda oferecem certa resistência quanto a esse formato. "A gente percebe que a UEL, por exemplo, oferta vagas pelo Sisu apenas aos cursos menos concorridos. E ela tem seus motivos, seja por acreditar que o seu vestibular é uma forma de ingresso mais eficiente e que também gera faturamento para instituição, assim como um posicionamento político, não podemos esquecer disso", comentou Castilho.
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