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Pesquisadores e universidades paranaenses são destaques em ranking internacional

Redação Bonde com AEN
18 abr 2023 às 13:20

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- Gustavo Carneiro - Folha de Londrina
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As universidades estaduais do Paraná estão classificadas entre as 200 melhores instituições de pesquisa na América Latina pelo Índice Científico Alper-Doger (AD Scientific Index). Entre os 200 pesquisadores com maior pontuação na América Latina, três são professores da rede de ensino superior estadual. 


Anualmente, o ranking analisa a produção acadêmica de mais de um milhão de pesquisadores, vinculados a 19.500 instituições de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica, públicas e privadas, em 216 países de todos os continentes.

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A UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) aparece na 40ª posição no recorte da América Latina, seguida pela UEM (Universidade Estadual de Maringá), em 49º lugar, e a UEL (Universidade Estadual de Londrina), na 114ª posição. 

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As universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP) estão classificadas em 246ª, 405ª e 511ª, respectivamente.

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No grupo de pesquisadores, dois docentes do curso de Odontologia da UEPG estão em posição de destaque entre os 200 mais bem pontuados da AL: Alessandro Dourado Loguercio aparece em 143º lugar e Alessandra Reis, em 149º. O terceiro mais bem classificado é o professor da UEM, Angelo Antonio Agostinho, que desenvolve pesquisas na área da Biologia, e figura na 153ª posição do ranking.


As classificações refletem a alta produtividade acadêmica e citações dos textos dos cientistas por outros pesquisadores. Trabalhos do professor Loguercio foram citados mais de 13,5 mil vezes nos últimos anos. A docente Alessandra Reis teve quase 13 mil citações em produções científicas. 

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Ambos publicaram artigos baseados em pesquisas desenvolvidas na área de Ciências Médicas e Saúde. O professor Angelo Agostinho teve seu nome referenciado em 11,9 mil produções acadêmicas.


BRASIL 

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Em relação ao país, constam no índice informações de 572 universidades e mais de 42 mil pesquisadores. A produtividade acadêmica dos cientistas projeta o Brasil para a primeira colocação em relação aos 38 países da América Latina e na 18ª posição global do ranking.


No âmbito nacional, por quantidade de pesquisadores com alta produção acadêmica, a UEPG está na 23ª posição, com 25 docentes entre os mais bem qualificados. 

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Na sequência, a UEM aparece em 27º lugar, com 129 pesquisadores, e a UEL em 43º, com 105 pesquisadores. A Unioeste, Unicentro e UENP ocupam as posições 108, 162 e 199, nessa ordem. Juntas, elas reúnem 30 pesquisadores com alta produtividade acadêmica.


Entre os 100 docentes melhores classificados no país, três são das universidades ligadas ao Governo do Paraná. Alessandro Loguercio está em 73º lugar, seguido por Alessandra Reis, na 76ª posição, e Angelo Agostinho, na 80ª colocação nacional.

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Para o professor Alessandro, as classificações representam uma forma de qualificação do trabalho. 


“É muito importante estar num ranking como esse porque é resultado de um longo trabalho que está sendo realizado há anos. São as citações e não somente a produção acadêmica que recebem destaque em um ranking não restrito à área da saúde”, afirma.

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O docente de Odontologia destaca que a produção de ciência por meio das pesquisas é reflexo da inquietação pela sua curiosidade. 


“Um pesquisador está sempre procurando diversas outras formas de fazer algo, por exemplo, nas áreas de clareamento e adesivos. Clareamento é muito popular, mas gera muita dor e estamos sempre buscando substâncias que possam manter esse tratamento por mais tempo e diminuir a dor do paciente”, diz Alessandro.


PARANÁ 


Além das estaduais, outras instituições de ensino superior paranaenses aparecem ranqueadas entre as 300 melhores posições, como a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Paranaense (Unipar), a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e o Centro Universitário Internacional (Uninter). 


No total, são 1.141 pesquisadores que representam essas instituições.

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