A possibilidade de retomada das aulas nos cursos de graduação da UEL (Universidade Estadual de Londrina) divide acadêmicos e professores. Uma proposta discutida pela Câmara de Graduação prevê a volta das atividades de maneira remota a partir de 29 de junho. Representantes dos colegiados, departamentos e centros de estudo teriam flexibilidade para debater adaptações nas grades curriculares. A proposta inicial deve ser apreciada pelo Cepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) nas próximas semanas.
Para a presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Ariane Rigate, a discussão foi feita às pressas, sem levar em consideração pesquisas realizadas pela própria universidade que apontaram dificuldades técnicas no acesso à internet por professores e alunos.
"Somos contrários a esse implemento e a forma como ele está sendo repassado. Nós repudiamos essas ações. Tempos excepcionais exigem medidas excepcionais e um debate com seriedade de todas essas questões. Não dá para confundirmos projeto político educacional com proposta emergencial de implementação de ensino EaD ou remoto, ainda mais em universidades públicas e presenciais”, argumentou.
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