Um estudo realizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) mostra que a qualidade do ar nas salas de aula pode ser um dos pontos mais preocupantes e impactantes na má qualidade de aprendizagem.
Isso porque, salas de aula são normalmente ambientes fechados e com pouca ventilação, fazendo com que haja o aumento do nível de CO2.
Um estudante fica, em média, 5 horas diárias na sala de aula. A qualidade do ar nestes espaços é fundamental para o desenvolvimento dos alunos.
"No momento, em que se fala de pandemia e transmissão de doenças respiratórias pelo ar, também é importante acrescentar que altos níveis de CO2, nas salas de aula, reduzem significativamente o desempenho dos estudantes. Em alguns casos a realização de tarefas podem ser classificadas como "insuficiente" quando os níveis se elevam”, explica Carlos Trombini diretor executivo da Aeris Tecnologia, empresa nacional dedicada a fabricar sensores de dióxido de carbono e outros gases.
"Muitas vezes, os alunos estão expostos a grandes níveis de dióxido de carbono, não perceptíveis pelo ser humano. Os alunos se tornam sonolentos, reduzindo o rendimento da aprendizagem. Dizemos que precisam melhorar o foco, a atenção e assim melhorar notas. Mas, nos esquecemos que o ambiente sem ventilação, pode ser o grande causador desta desatenção”, comenta Trombini.