Pensando no desenvolvimento de competência digital para os professores, o Conselho Nacional de Educação estabeleceu em dezembro de 2019, novas diretrizes para os currículos das universidades e para uma nova base nacional docente, que dialoga com a BNCC (Base Nacional Curricular Comum).
No entanto, isso não acontece na prática, como explica a especialista em políticas educacionais, Claudia Costin, fundadora e diretora do CEIPE-FGV (Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas) do Rio de Janeiro. "Esse é o grande desafio hoje. Não estamos preparados porque as universidades brasileiras formam os professores em completa desconexão entre teoria e prática. A formação ainda é essencialmente teórica. Não é preparatória para essa que é uma das mais complexas profissões. Vai ser muito importante termos formações para o desenvolvimento profissional com um olhar forte para o mundo digital, mas que também transforme o currículo para as universidades”, afirma.
Segundo Costin, o que muitas escolas privadas têm feito ao longo da pandemia foi promover cursos rápidos de preparação para os professores, mas para 2021 ela defende formações mais sólidas.
Na rede de colégios do Marista, o coordenador do ensino médio em Londrina, Nilson Douglas Castilho, comenta que entre os investimentos em formações do corpo docente, um dos destaques foi o curso de modelo de ensino híbrido.
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