As universidades estaduais do Paraná terão um orçamento recorde em 2025. Serão R$ 3,6 bilhões destinados às sete instituições paranaenses de ensino superior, maior valor registrado até hoje para a rede, segundo dados da Sefa (Secretaria de Estado da Fazenda) e da Seti (Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior).
Em comparação com 2019, início da atual gestão, o valor dos repasses aumentou 38,7%. Em números absolutos, isso representa um aumento de R$ 1 bilhão no orçamento ao longo de seis anos.
Esse montante será usado tanto para o custeio quanto para investimentos de universidades estaduais, como a de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG). Atualmente, são mais de 84,6 mil alunos matriculados em cursos presenciais e à distância entre estudantes de graduação, mestrado e doutorado, além de especialização e residência multiprofissional em todas as regiões do Estado.
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O exemplo mais claro dessa maior atenção ao universo acadêmico foi com a Unespar (Universidade Estadual do Paraná). Entre 2019 e 2025, o orçamento da instituição cresceu 83,3%, indo de R$ 179 milhões para R$ 328 milhões. Saltos semelhantes foram registrados na Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná) e na Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), aumentando 66,3% e 50,6%, respectivamente.
O reflexo desse aumento no orçamento é a qualidade do ensino e das pesquisas realizadas nas universidades estaduais paranaenses. A UEM, por exemplo, foi eleita a quarta melhor instituição do Sul e a 24ª do país na nova edição do Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF). A UEL aparece na 27ª posição, enquanto UEPG e Unioeste figuram em 41° e 50º na lista com 203 universidades do Brasil. Além disso, 19 cursos das universidades estaduais obtiveram nota máxima no Guia da Faculdade do Estadão, publicado neste mês pelo jornal “O Estado de São Paulo”.
Os R$ 3,6 bilhões destinados às universidades correspondem também à maior parte de todo o orçamento previsto para a Seti, responsável pela administração dessas instituições. Dos R$ 4,3 bilhões direcionados à pasta no ano que vem, 83,4% serão dedicados exclusivamente ao custeio e investimentos no setor.