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UEL possui mais de 300 Grupos de Pesquisa Científica e Tecnológica em oito áreas

Redação Bonde com Agência UEL
18 jun 2021 às 16:05

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- Reprodução/Pixabay
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Os Grupos de Pesquisa Científica e Tecnológica sempre existiram nas universidades, a fim de potencializar os estudos de determinadas áreas ou objetos. Atualmente, eles podem ser um indicador do potencial de pesquisa de uma instituição, assim como são critério para muitos editais de fomento para instituições do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da Fundação Araucária para outorgar bolsas para formação de recursos humanos para pesquisa (Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado, etc.).


Tais GP (Grupos de Pesquisa) servem, como explica o professor Eduardo José de Almeida Araujo, Diretor de Pesquisa da PROPPG (Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação) da UEL (Universidade Estadual de Londrina), para nuclearizar os grupos de pesquisadores numa dada temática, intra ou interinstitucionalmente. O CNPq, ao criar a Plataforma Lattes, criou o registro através do DGP (Diretório dos Grupos de Pesquisa). Nele são encontradas informações sobre os recursos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), linhas de pesquisa em andamento, especialidades do conhecimento, entre outras.

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De acordo com Eduardo Araujo, para criar um GP é preciso constar uma série de informações, como o nome do Grupo, com um tema circunscrito para mostrar sua especialidade; área do conhecimento; nome do líder, e segundo líder (se houver), sempre cadastrados no Lattes; repercussão (contribuição); linhas de pesquisa (normalmente há mais de uma num mesmo GP); relação de pesquisadores participantes – seniores ou juniores, ou seja, pesquisadores já formados (docentes) ou não (estudantes); e relação de técnicos de apoio, caso haja. Podem ser incluídos pesquisadores de fora da instituição e até do país, mas todos devem estar cadastrados no Lattes.

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Certificação - Um passo importante, segundo o professor Eduardo, é a certificação do Grupo, feita – no caso da UEL – pela PROPPG. Sem a certificação, o CNPq não registra o GP. Certificado, o Grupo recebe um selo. Um segundo selo é concedido pela atualização do Grupo, que deve ser feita a cada 12 meses. Se em 24 meses não é feita nenhuma atualização, o CNPq cancela o registro.


A UEL tem 322 Grupos de Estudos e 1009 Linhas de Pesquisa certificados. São 905 professores doutores envolvidos em projetos de pesquisa, o que corresponde a perto de 90% do número total de docentes com Doutorado. É um número que, conforme expõe o Diretor de Pesquisa da PROPPG, tem se mantido pelo menos nos últimos seis anos. "A UEL tem uma força de pesquisa consolidada e estável, apesar das aposentadorias e não reposição na mesma proporção”, avalia o professor Eduardo.

Quanto às áreas do conhecimento, os GP estão assim distribuídos: Ciências Agrárias (28), Biológicas (42), Saúde (52), Exatas e da Terra (33), Humanas (85), Sociais Aplicadas (42), Engenharias (13) e Linguística, Letras e Artes (27). Entre as universidades estaduais, a UEL é a que mais tem GP.


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