A UEL é a universidade estadual do Paraná que possui mais Grupos de Pesquisa Científica e Tecnológica – são 322 Grupos de Estudos e 1.009 Linhas de Pesquisa certificados. Há 905 professores doutores envolvidos em projetos de pesquisa, o que corresponde a quase 90% do número total de docentes com Doutorado.
De acordo com professor Eduardo José de Almeida Araujo, diretor de Pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROPPG) da Universidade Estadual de Londrina, é um número que tem se mantido pelo menos nos últimos seis anos. "A UEL tem uma força de pesquisa consolidada e estável, apesar das aposentadorias e não reposição na mesma proporção”, avalia.
Quanto às áreas do conhecimento, os GP estão assim distribuídos: Ciências Agrárias (28), Biológicas (42), Saúde (52), Exatas e da Terra (33), Humanas (85), Sociais Aplicadas (42), Engenharias (13) e Linguística, Letras e Artes (27).
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Os Grupos de Pesquisa Científica e Tecnológica podem ser um indicador do potencial de pesquisa, assim como são critério para muitos editais de instituições com o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Fundação Araucária para outorgar bolsas voltadas à formação de recursos humanos para pesquisa, incluindo Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado.
O professor explica que tais GPs servem para nuclearizar os grupos de pesquisadores numa dada temática, intra ou interinstitucionalmente.
FORMALIZAÇÃO - O CNPq, ao criar a Plataforma Lattes, concebeu o registro através do Diretório dos Grupos de Pesquisa (DGP). Nele são encontradas informações sobre os recursos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), linhas de pesquisa em andamento e especialidades do conhecimento, entre outras.
Eduardo Araujo explica que para criar um GP é preciso constar uma série de informações, como o nome do Grupo, com um tema circunscrito para mostrar sua especialidade; área do conhecimento; nome do líder e do segundo líder (se houver), sempre cadastrados no Lattes; repercussão (contribuição); linhas de pesquisa; relação de pesquisadores participantes seniores ou juniores, ou seja, já formados (docentes) ou não (estudantes); e relação de técnicos de apoio, caso haja.