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UEL faz levantamento vacinal antes do retorno às aulas presenciais

11 jan 2022 às 17:00

Os  estudantes de graduação e pós-graduação da UEL retornam às aulas e atividades presenciais no próximo dia 24, obedecendo a todos os protocolos sanitários estabelecidos no Plano de Contingência, Normas, Protocolos e Orientações de Segurança Sanitária para Enfrentamento da COVID-19. O plano inclui um mapeamento da situação vacinal da comunidade universitária a partir de um questionário disponibilizado no Portal de cada categoria. 


A decisão de voltar é baseada no monitoramento diário do Serviço de Vigilância COVID-19 da UEL, formado por uma equipe multidisciplinar que reúne profissionais de várias áreas da Saúde e Segurança no Trabalho e instituído no dia seguinte ao reconhecimento da pandemia pela Organização Mundial da Saúde (março de 2020).


O professor Décio Sabbatini Barbosa, reitor em exercício, explica que com o retorno das aulas presenciais o ensino remoto deixa de ser feito, com algumas exceções. O período de quarentena mostrou que algumas atividades podem ser feitas de forma eficiente e segura mesmo pela tecnologia. Assim, atividades administrativas como reuniões de Colegiado e acadêmicas, como Bancas de Pós-Graduação, são até incentivadas, pois também resultam em economia de custos e agilidade.


Quando os estudantes retornarem, dia 24, precisarão tomar alguns cuidados. O uso de máscaras, higienização das mãos (com álcool gel ou água e sabão) e o distanciamento mínimo razoável continuam obrigatórios, assim como devem ser evitadas as aglomerações. Além dos servidores da PCU (Prefeitura do Campus Universitário), mais 104 profissionais de limpeza foram contratados para reforçar a higienização dos espaços. 


Os protocolos sanitários seguem o Plano de Contingência, que se baseia no modelo da Prefeitura de Londrina, por sua vez fundamentado em instâncias superiores. O reitor em exercício observa ainda a importância da ventilação das salas, e a PCU está pronta para atender qualquer problema relativo ao bom funcionamento de portas e janelas dos espaços. Além disso, lembra que a limpeza não é apenas por causa da COVID, mas inclui roçagem, prevenção contra a dengue, entre outros.


O professor informa ainda que serão distribuídos álcool líquido e máscaras nos Centros e no SEBEC. No entanto, não se trata de uma distribuição geral. Se, por exemplo, um estudante danifica sua máscara, ele pode se dirigir à Secretaria do Centro em que estuda ou a SEBEC e conseguir uma outra.


Décio Sabbatini enfatiza o papel dos Colegiados de Curso no retorno às aulas, além das Direções de Centro e das Pró-reitorias de Graduação e Pós-Graduação que deverão informar ou tirar dúvidas dos alunos após o retorno. Caso precisem, eles podem entrar em contato com o Sistema de Vigilância pelo Portal. Isso vale também para os estudantes, pelo seu próprio Portal. Além disso, se um aluno que retornou apresenta sintomas de COVID ou já foi diagnosticado com ela, deve informar o coordenador, que repassará a informação ao Sistema, e daí serão feitos os procedimentos, de acordo com o Plano de Contingência. A Coordenadoria de Comunicação da UEL, segundo o reitor, espalhará cartazes com orientações por todo o Campus.


Monitoramento da situação vacinal


A Administração da UEL publicou o Ato Executivo Nº 001/2022 em que determina que estudantes, docentes e agentes universitários respondam a um questionário para monitoramento da situação vacinal dos membros da comunidade acadêmica. A iniciativa integra o conjunto de ações do Serviço de Vigilância COVID-19 da UEL, guiados pelo Plano de Contingência. E o objetivo é ter um cenário completo da situação de toda a comunidade universitária.


De acordo com o Ato, todos devem preencher os dados até 17 de janeiro. Estudantes, docentes e agentes universitários imunizados deverão, obrigatoriamente, anexar comprovante da situação vacinal contra COVID-19 que confirme as informações prestadas. Os questionários estão disponíveis nos respectivos Portais.


Pelo questionário, será possível saber quem se vacinou, quantas doses, e se não vacinou e por qual razão (médica ou por opção pessoal, por exemplo). Antes do início das aulas, as situações de não imunizado serão analisadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e pelo Conselho de Administração (CA), no caso de estudantes; e pelo Conselho de Administração, no caso de docentes e agentes universitários. Baseados em informações epidemiológicas e sanitárias, os Conselhos decidirão os encaminhamentos a partir de então.

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