A UEL (Universidade Estadual Londrina) e a UEM (Universidade Estadual de Maringá) estão no ranking das duas mil melhores instituições de ensino superior do mundo. A classificação é feita pelo CWUR (Center for World University Rankings), consultoria responsável por um dos principais rankings acadêmicos globais.
Ao todo, 19.788 instituições de ensino superior, públicas e privadas, de todos os continentes são analisadas pelo CWUR, que tem sede nos Emirados Árabes Unidos. Entre outros indicadores, o ranking avalia qualidade da educação, qualidade do corpo docente e produção científica.
A edição do ranking 2022-2023 aponta que a UEL conquistou duas posições nacionais em relação ao levantamento anterior, passando a figurar como a 36ª instituição mais bem avaliada do Brasil. A UEM manteve o 34º lugar nacional e avançou três colocações no global, ocupando agora a posição 1.283 no mundo.
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Nesta edição, a UFPR (Universidade Federal do Paraná), a UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e a PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) também apareceram no ranking. Entre as brasileiras, essas três instituições figuram na 11ª, 37ª e 46ª colocação, nessa ordem.
Pesquisa
O ranking valoriza a performance em pesquisa, a partir de dados obtidos da Clarivate Analytics, empresa norte-americana que mantém a plataforma Web of Science, ferramenta de pesquisa e análise de dados da produção acadêmica mundial. Nesse critério, os indicadores consideram o fator de impacto, que representa o reconhecimento dos periódicos pela comunidade científica.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEL, professor Amauri Alcindo Alfieri, pontua que o fomento da ciência é fundamental para consolidar e incrementar ações de inovação. “Associadas às atividades de ensino e de extensão, as condições dos laboratórios e áreas de experimentação da UEL evoluíram consideravelmente ao longo do tempo, permitindo o avanço científico e tecnológico”, destaca.
Segundo Alfieri, as pesquisas são desenvolvidas na instituição no contexto de 50 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), contemplando todos os campos do conhecimento. “Essas pesquisas têm impactos local, regional, nacional e, em algumas áreas do conhecimento, até mesmo internacional”, afirma.
Metodologia
Ao todo, sete indicadores, agrupados em quatro áreas, são utilizados pelo ranking. Os critérios qualidade da educação (25%) e qualidade do corpo docente (10%) se baseiam em ex-alunos e professores com distinções acadêmicas, respectivamente. Já o quesito empregabilidade (25%) corresponde aos ex-alunos com cargos de liderança em grandes organizações.
Com o maior peso da avaliação, a produção científica (40%) mensura o desenvolvimento de pesquisas (10%), a publicação de estudos em revistas de impacto (10%) e revistas influentes (10%) e as citações por outros pesquisadores em variados trabalhos científicos e áreas do conhecimento (10%).