Cerca de 240 pesquisadores, estudantes e profissionais do Brasil e do exterior participam do 3º Simpósio Internacional de Patologia Experimental que será realizado a partir desta quarta-feira (22), a partir das 8h30, com atividades no Centro de Eventos e Convenções do Aurora Shopping e no Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL.
O Simpósio prossegue até a próxima sexta-feira, dia 24, e apresenta os últimos resultados de estudos relacionados a doenças como Chikungunya, dengue e febre amarela, além de problemas que afetam a população mundial, como obesidade precoce e o envelhecimento. A iniciativa é do Programa de Pós- graduação em Patologia Experimental da UEL.
Segundo a professora Alessandra Lourenço Cecchini Armani, da comissão organizadora, a patologia é um ramo científico que reúne profissionais de diversas áreas relacionadas à saúde, com foco na análise e estudo de órgãos e tecidos, buscando o diagnóstico de doenças. Ela explica que o Simpósio Internacional é realizado a cada dois anos, sempre buscando trazer à tona pesquisas de ponta.
A programação traz minicursos, mesas-redondas e conferências. A palestra de abertura será nesta quarta-feira, às 8h30, com o palestrante convidado, Marcelo José Villar, da Austral University (Argentina). Ele vai abordar o tema Medicina translacional. Entre os palestrantes internacionais, completa a professora, estão dois médicos, um farmacêutico e um bioquímico, de instituições de renome da América Latina, Estados Unidos, Bélgica e Reino Unido. Ela explica que a pesquisa na área é sempre multiprofissional, reunindo as áreas de biologia, bioquímica, farmácia, fisioterapia, odontologia e medicina.
Confira a programação completa do Simpósio no endereço Simpósio Internacional de Patologia Experimental. Outras informações pelo e-mail isepuel@uel.br.
Pós-graduação - O Programa de Pós-graduação em Patologia Experimental da UEL forma recursos humanos para o ensino e desenvolvimento de pesquisa aplicada em Patologia Geral e Imunologia Geral. O curso conta atualmente com 22 professores, além de 72 estudantes de Mestrado e Doutorado, considerado um dos mais importantes centros de estudos da área, com nota 6 da Capes. Para se ter uma dimensão da produção acadêmica, no último quadriênio a equipe do programa publicou 360 artigos científicos.
A formação em pesquisa é voltada para os mecanismos de agressão e defesa celulares, tendo como base conhecimentos dos mecanismos da resposta imune e os eventos morfológicos e bioquímicos/moleculares que estão na base das lesões celulares e das doenças.