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Servidores de instituições federais de ensino entram em greve

20 mar 2024 às 13:45

TAEs (Técnicos Administrativos em Educação) em todo o país estão em greve desde o último dia 11 de março para pressionar o governo federal por reajuste salarial e aprimoramento da carreira. As principais reivindicações da categoria de servidores são a correção da defasagem salarial e a revisão no plano de carreira e cargos. 


A paralisação é por tempo indeterminado e, no Estado, já atinge as unidades da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) e UFPR (Universidade Federal do Paraná), incluindo o CHC (Complexo do Hospital de Clínicas). 


Nesses locais, segundo o Sinditest-PR (Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Paraná), que representa a categoria no Estado, apenas serviços emergenciais são mantidos durante a greve. A partir da próxima segunda-feira (25), o movimento passa a contar também com a adesão dos técnicos do ITFPR (Instituto Tecnológico Federal do Paraná). 


A greve é resultante da dificuldade dos servidores federais em negociar com o governo federal. Em maio de 2023, a categoria aceitou a proposta emergencial de 9% de reajuste e mais R$ 200 no auxílio-alimentação, mas o percentual acordado entre as partes mostrou-se insuficiente para cobrir as perdas acumuladas nos últimos anos. 


Em agosto do ano passado, havia uma Mesa Nacional de Negociação Permanente, mas em reunião com os servidores públicos federais, o governo federal não apresentou proposta de recomposição salarial.


Em setembro, em plenária nacional realizada pela Fasubra Sindical (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil), em Brasília (DF), foi aprovada pela categoria a nova proposta do PCCTAE (Plano de Carreira e dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação). 


Entre as mudanças previstas pelo plano, estão a recomposição das perdas inflacionárias, a redução do intervalo de progressão na carreira para 12 meses, piso salarial de três salários mínimos e revisão dos percentuais de incentivo à qualificação.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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