Um projeto de pesquisa do departamento de Construção Civil da UEL (Universidade Estadual de Londrina) pesquisa alternativas para o tratamento de chorume - também chamado de lixiviado.
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O chorume possui alta concentração alta concentração de matéria orgânica, de nitrogênio e de nitrogênio amoniacal, que são considerados poluentes e possuem propriedades corrosivas.
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O projeto é coordenado pela professora Deize Dias Lopes, que pesquisa o tratamento de lixiviado desde 2004 e participa, há quase 20 anos, do monitoramento de aterros em Londrina e região.
A pesquisa avalia o impacto da ação do reagente de Felton, uma fórmula de peróxido de hidrogênio e um catalisador de ferro, usada para oxidar impurezas ou águas residuais. Esse reagente já é aplicado no lixiviado de aterro sanitário, em processo físico-químico, na remoção de matéria orgânica resistente.
Contudo, Caio Rodrigues, estudante do doutorado em Engenharia Civil da UEL, explica que o reagente de Fenton no tratamento de lixiviado de aterro é eficiente, mas apresenta um importante efeito colateral: a geração de grande quantidade de lodo. Por isso, os pesquisadores da UEL estão debruçados sobre o desafio de reduzir o lodo quando do tratamento do líquido. "Quanto menos lodo o tratamento gerar, melhor vai ser a operação no aterro sanitário", afirma.