Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Inovação

Professores desenvolvem bioinseticida para controle do mosquito Aedes aegypti

Agência UEL
28 out 2019 às 16:20

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) apresentam, em Brasília, o bioinseticida desenvolvido por pesquisadores da instituição, com financiamento por órgãos federais. A reunião será com representantes do Ministério da Saúde, do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

O projeto que desenvolveu o inseticida é realizado em várias instituições do estado e o coordenador local, pela UEL, é o professor João Zequi, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal, do CCB (Centro de Ciências Biológicas). Trata-se do projeto "Inovação em produtos de controle e repelência do vetor e no monitoramento de arbovírus".

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O bioinseticida desenvolvido na UEL é apresentado em duas formulações - comprimido e pó - e serve para controle do mosquito Aedes aegypti, que além de ser vetor para a dengue, transmite os agentes que causam a febre zika e a chikungunya. "Pretendemos fazer o registro na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para que seja colocado à disposição da população a baixo custo", afirma Zequi que viaja para Brasília, nesta terça-feira (29), acompanhado da professora Gislayne Trindade Vilas Bôas, também do CCB.

Leia mais:

Imagem de destaque
Veja seu local

Provas do concurso da Sanepar serão aplicadas em nove cidades do Paraná neste domingo

Imagem de destaque
Confira as mudanças

Vestibular da UEL altera trânsito e transporte coletivo no domingo e na segunda em Londrina

Imagem de destaque
Saiba mais

Inep divulga gabarito oficial do Enem

Imagem de destaque
Sessenta formandos

Apucarana promove formatura de curso de formação em Libras


Conforme Zequi, o produto é fabricado de forma artesanal e quase todas as fases são desenvolvidas dentro da UEL. Somente a última etapa - estabilização do produto em comprimido - é realizada em Curitiba, pelo professor Francisco de Assis Marques, da UFPR (Universidade Federal do Paraná).


Conforme João Zequi, o bioinseticida pode ser usado em reservatórios de água com difícil acesso, que impede a eliminação de larvas do mosquito Aedes. "Mesmo que seja em caixa d'água para consumo humano. O bioinseticida usa materiais inertes a partir de produtos naturais, conforme recomendações da OMS [Organização Mundial de Saúde]", destaca Zequi.

A produção artesanal do bioinseticida da UEL atende as prefeituras e empresas que mantêm com a UEL, contratos de prestação de serviços. Entre as prefeituras atendidas estão as dos municípios paulistas de Adamantina, Tupã e Ourinhos. O produto desenvolvido na UEL é usado em lagoas de tratamento de efluentes. "O preconizado é que o controle e um bom monitoramento sejam feitos a cada três meses onde a larva se reproduz, porque aponta para a infestação do mosquito", diz João Zequi.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo