Professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) se reuniram, nesta terça-feira (18), para discutir a minuta que altera o plano de carreira de docentes e técnicos universitários. O documento foi elaborado pelo Cruep (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paranaenses) e encaminhado à Seti (Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) na última semana.
A minuta, que foi resultado de um GT (Grupo de Trabalho), buscou identificar pontos críticos de cada carreira e propor alterações legislativas para promover soluções. Entre as sugestões para o magistério está a adequação da tabela de vencimento básico, sendo proposto o valor inicial de R$ 3.903,32, a alteração dos percentuais de Adicional de Titulação e mudanças nas estruturas de carreira.
O presidente do Sindiprol/Aduel, César Bessa, ressalta que a minuta é uma proposição que ainda não foi aprovada nas secretarias estaduais de Administração e Previdência e da Fazenda, mas que já foi entregue à Seti. O intuito de trazer esse item para a pauta foi promover a discussão com os docentes.
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Bessa destaca que a mudança no plano de carreira não substitui a demanda pela recomposição das perdas inflacionárias, que somam 42% nos últimos sete anos. “São demandas diferentes e isso não obsta a razão principal do indicativo de greve, que é a data-base, essa defasagem salarial enorme desses últimos sete anos que está trazendo uma situação de penúria muito forte para os docentes do ensino superior do Paraná”, disse à FOLHA, pouco antes da assembleia começar.
Entre os participantes, foram aprovados três encaminhamentos após a discussão da minuta: reafirmam a centralidade do movimento em relação à recomposição de 42%; aguardam uma proposição oficial do Governo do Estado em relação ao plano de carreira, para aí se manifestar; e indicam ao Comando Sindical Docente uma preocupação sobre a quebra da equiparação do piso salarial entre técnicos de nível superior e docentes - pelo documento, o piso do agente universitário profissional seria de R$ 7,2 mil.
O professor Nilson Magagnin Filho, do Departamento de Estruturas, alerta para o fato de que ainda não há uma proposta oficial do governo para mudanças nas carreiras, mas acredita que há pontos positivos e negativos no documento.
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