Professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e da UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) se reúnem nesta quarta-feira (16) para discutir sobre uma paralisação para o dia 22 de agosto. Assembleias ocorrem em todas as instituições estaduais ao longo do dia, com a mesma pauta.
A greve dos docentes, que foi deflagrada em maio deste ano, durou pouco mais de um mês e teve como principal bandeira a reposição da data-base, acumulada à época em 42%. Em agosto, o governo do Estado repôs 5,79% para todo o funcionalismo.
A sinalização de trâmite do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) dos professores levou à suspensão do movimento grevista. Nos moldes que foi posto à mesa, o plano deve trazer uma reposição da ordem de 14,5%.
Na semana passada, o CSD (Comando Sindical Docente), que reúne os sindicatos das sete universidades federais, lançou uma campanha pela aprovação do plano. Segundo o texto, as alterações de diversas carreiras foram aprovadas antes mesmo do recesso parlamentar. “Nós, docentes, ainda estamos aguardando o compromisso assumido pelo governo”, diz.
A assembleia dos professores da UEL começa às 14h, no Anfiteatro Maior do CLCH (Centro de Letras e Ciências Humanas); os docentes da UENP se reúnem mais tarde, às 17h, para uma discussão remota.
Na UEM (Universidade Estadual de Maringá), a categoria se reúne às 14h no Auditório Nadir Cancian e de forma remota, também para discutir a paralisação da próxima semana.
A reportagem questionou a Seti (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) sobre a possibilidade de paralisação na próxima semana e aguarda um posicionamento.