As salas de aula da UEL (Universidade Estadual de Londrina) amanheceram vazias nesta terça-feira (22). Os professores da instituição - seguindo o que foi decidido também pelas outras seis universidades - cruzaram os braços por um dia como forma de reivindicar a aprovação do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários).
Durante a greve realizada entre maio e junho, a principal bandeira da categoria foi o pagamento da data-base à época de 42%, resultado de sete anos de acúmulo. O governo do Estado acabou pagando 5,79% para todo o funcionalismo neste mês de agosto.
Mas nesse período também foi colocada em pauta a mudança nas carreiras a partir de um documento construído dentro da Apiesp (Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público). E, em meio à paralisação docente, foi sinalizado por entidades e pela própria administração que a volta à normalidade poderia fazer o PCCS tramitar.
O presidente do Sindiprol/Aduel, Cesar Bessa, afirma que a categoria está na expectativa de que o governo estadual apresente à Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) uma proposta do plano de carreiras.
“Havia uma proposta que foi proposta e encaminhada, passou pela Seti [Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior], pela Seap [Secretaria da Administração e da Previdência] e, pelo conhecimento que temos, está em trânsito na Casa Civil”, disse o presidente, apontando que há informações de que o documento pode tramitar entre o fim de agosto e o início de setembro. “E é isso que está sendo para nós por representantes do Legislativo e do Executivo.”
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