O clima no campus da UEL (Universidade Estadual de Londrina) nesta terça-feira (7) foi de animação e curiosidade. O primeiro dia do Paraná Faz Ciência atraiu estudantes de escolas públicas e privadas da região para conhecer projetos desenvolvidos pela comunidade acadêmica. Até sexta-feira (10), a expectativa é reunir mais de 30 mil visitantes.
No Departamento de Física, no CCE (Centro de Ciências Exatas), um experimento chamou a atenção dos estudantes do Colégio Estadual Thiago Terra, do Jardim União da Vitória, na zona sul de Londrina.
O Gerador de Van Graaff, conhecido por fazer o “cabelo subir” por conta da eletricidade gerada na superfície de uma esfera, arrancou risadas e despertou a curiosidade dos estudantes.
Esse foi o experimento que Adrian Leonardo Souza, 18, do segundo ano do ensino médio, mais gostou. Ele trabalha na área da beleza e não pensa em ingressar no ensino superior nesse momento, mas não descarta a possibilidade para o futuro.
“A gente tem uma visão que fazer ciência é só usar aquelas fórmulas complicadas, mas quando a gente chega aqui, vemos que existem outras coisas”, pontua, concordando que a ciência pode e deve ser algo divertido.
Rafael Saito, professor de física no Thiago Terra, levou ao campus um grupo de 32 alunos de turmas do oitavo ano do ensino fundamental ao segundo do ensino médio. Para ele, é fundamental que estudantes de todas as escolas tenham a oportunidade de frequentar feiras de projetos. Em especial, para quem mora em áreas periféricas.
“É uma experiência para ver que a vida não é só aquilo em que eles estão inseridos e que existe mais, um mundo maior fora do colégio”, destaca.
Aluno do segundo ano do ensino médio, Gustavo de Jesus, 18, pretende fazer bacharelado em Física. Para ele, a feira representa uma oportunidade para que outros alunos descubram novos interesses.
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