Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Acompanhe a transmissão!

Primeira mestre indígena da UEL defende dissertação pública na sexta-feira (4)

Redação Bonde com Agência UEL
02 jun 2021 às 15:13

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A primeira estudante indígena a obter o título de mestre na UEL (Universidade Estadual de Londrina), Gilza Ferreira de Felipe Pereira, faz a defesa de sua dissertação na próxima sexta-feira (4), a partir das 14 horas, em sessão pública que será transmitida ao vivo pelo Youtube, no canal da Cuia UEL, também com transmissão pela Plataforma Google Meet.


Gilza pertence à etnia Kaingang, aluna do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social da UEL. O tema da dissertação é "Mulheres Avá-Guarani no Oeste do Paraná: a educação superior indígena enquanto espaço de resistência”.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A estudante foi bolsista Capes pelo Edital Memórias Brasileiras: conflitos sociais, integrante do projeto de pesquisa "Conflitos e resistências para a conquista e demarcação de Terras Indígenas no Oeste do Paraná: os caminhos e as expressões do fortalecimento das lideranças e da cultura Guarani”, desenvolvido conjuntamente por pesquisadores da UEL, UEM, Unicentro e USP/Esalq.

Leia mais:

Imagem de destaque
Sem nova data

Governo adia divulgação de resultados do Concurso Nacional Unificado

Imagem de destaque
Com 25 vagas

UEPG abre inscrições para curso gratuito de Gerontologia em Apucarana

Imagem de destaque
Após 3 meses

Resultado final do CNU será divulgado nesta quinta-feira

Imagem de destaque
Divulgação

Concurso Unificado: sai nesta terça-feira resultado de revisão de notas de títulos


Segundo ela, a partir da experiência de participar deste grupo de pesquisa foi possível levantar parte da história de uma etnia indígena no Oeste do Paraná. Ela explica que a situação do povo Ava-Guarani é lastimável, bem diferente dos demais povos que podem contar com áreas demarcadas. Durante o trabalho de campo os pesquisadores constataram uma verdadeira luta pela sobrevivência.

Publicidade


"Eles vivem no limite. Denunciamos os conflitos que os indígenas passam pela questão da terra”, testemunha. A partir deste estudo ela conseguiu concluir três publicações entre artigos e capítulos de livro, inclusive internacional, na Universidade do Arizona, em Tucson, nos Estados Unidos.


"Sou uma parte deste processo de luta. O mestrado será uma conquista individual, mas também de todo o povo Kaigangue, Guarani e Xetá. Entendo que é um momento para contar nossa história. Até hoje narrada somente por não índios”, define Gilza.


A Banca Examinadora terá como membros o professor Wagner Roberto do Amaral; além da professora Andrea Pires da Rocha, ambos do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social da UEL. Também participa a professora Rita Gomes do Nascimento, indígena do Povo Potyguara e professora na Rede Pública Estadual do Ceará, a professora Claudia Neves da Silva, do Departamento de Serviço Social da UEL e Mônica Panis Kaseker , do Departamento de Comunicação Social, atualmente presidente da Cuia/UEL.

História – O primeiro mestre indígena no Paraná, recebeu o título em 2016. Trata-se de Florencio Rekayg Fernanades, formado pelo PPE (Programa de Pós Graduação em Educação), da UEM (Universidade Estadual de Maringá). O Paraná é pioneiro no país na inclusão dos indígenas no ensino superior. Desde 2002 existe o Vestibular dos Povos Indígenas, política pública que incentiva jovens a ingressarem nas sete Universidades Estaduais e na Universidade Federal do Paraná.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo