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Pesquisadora da Embrapa de Londrina está entre os 100 principais cientistas do mundo

Lucas Catanho - Especial para a Folha
09 mai 2022 às 09:49

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- Luciano Pascoal/Arquivo Embrapa Soja
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A pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria está na primeira posição brasileira e é a única da América do Sul no ranking dos 100 principais cientistas em fitotecnica e agronomia do mundo, em ranking publicado pelo research.com, site que oferece dados sobre contribuições científicas em nível mundial. Entre a centena de cientistas no topo do ranking, Mariangela figura na 64ª posição. Nesse grupo dos 100 primeiros, somente 6% são mulheres.


O ranking considera as contribuições científicas, publicações e citações dos profissionais coletadas em 6 de dezembro de 2021.

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Ao todo, foram analisados perfis de quase 167 mil cientistas do mundo em 21 áreas das ciências. Na área de fitotecnia e agronomia, foram examinados mais de 2.575 perfis. Nesse ranking no qual Mariangela está em destaque, constam 36 brasileiros, nove da Embrapa, sendo dois renomados cientistas já falecidos, Nand Kumar Fageria (Embrapa Arroz e Feijão) e Johanna Döbereiner (Embrapa Agrobiologia). Entre os 36 brasileiros, 6 são mulheres.

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Mariangela possui graduação em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo) fez mestrado em Solos e Nutrição de Plantas na mesma instituição, doutorado em Ciência do Solo na UFRRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e pós-doutorado em três universidades: Cornell University, University of California-Davis e Universidade de Sevilla.

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A pesquisadora é comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. É pesquisadora da Embrapa desde 1982 e está lotada na Embrapa Soja, em Londrina, desde 1991. É professora e orientadora da pós-graduação em Microbiologia e em Biotecnologia na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e no curso de Bioinformática na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) .


Ela é uma das responsáveis pelo desenvolvimento das tecnologias de inoculação e coinoculação da soja, o que tem promovido grandes saltos de produtividade no campo: a fixação biológica do nitrogênio traz uma economia anual de 14 bilhões de dólares ao Brasil, ao dispensar o uso de adubo nitrogenado.


Continue lendo na Folha de Londrina.

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