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Impactos na saúde

Pandemia afeta hábitos alimentares e reduz prática de atividades físicas entre crianças brasileiras

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 out 2021 às 10:00

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As medidas de isolamento social adotadas por conta da pandemia da covid-19 afetaram os hábitos alimentares e diminuíram a prática de atividades físicas entre as crianças brasileiras. É o que aponta a pesquisa realizada pela Jasmine Alimentos, em parceria com a Central Press, junto a mais de 300 famílias brasileiras.


Segundo dados do levantamento, 55,7% dos pais e responsáveis por crianças de até 13 anos perceberam alterações significativas na rotina alimentar dos filhos. Embora 48,9% dos entrevistados tenham afirmado que a dieta dos pequenos manteve-se igual, 33,6% revelaram que houve adoção de alimentos menos saudáveis durante os últimos 18 meses.

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Para compreender o impacto da covid-19 nos hábitos alimentares das crianças, a pesquisa analisou fatores como o consumo de alimentos industrializados e a frequência da ingestão de alimentos mais saudáveis. Também analisou a prática de exercícios físicos durante a pandemia e o aumento de peso. Os tópicos que mais chamaram atenção no levantamento foram:

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Alimentos industrializados - A frequência do consumo de alimentos industrializados pelas crianças durante a pandemia foi um dos critérios analisados, sendo que 45% dos entrevistados afirmaram que as crianças consumiam produtos processados ou ultraprocessados pelo menos 1 vez por semana.

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Outros 41,8% disseram que as crianças passaram a comer mais bolachas recheadas, salgadinhos industrializados e outros produtos dessa categoria pelo menos três vezes na semana durante a pandemia. E 12,3% afirmaram que os filhos ingerem alimentos processados ou ultraprocessados diariamente.

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No entanto, os dados também revelam o esforço dos pais e responsáveis em manter a alimentação das crianças balanceada, mesmo em um contexto pandêmico. Para garantir que as refeições fossem mais saudáveis, incorporou-se o hábito de analisar o rótulo dos produtos antes da compra. 


Conforme a pesquisa, 75,5% dos entrevistados afirmaram que avaliam os rótulos dos produtos, mesmo os industrializados, para saber qual é o mais saudável.

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Alimentos saudáveis - Foi avaliada também a periodicidade com que as crianças consomem alimentos industrializados saudáveis. Entre os entrevistados, 49,1% afirmaram que durante a pandemia os filhos se alimentavam com produtos industrializados pelo menos 3 vezes na semana, enquanto 35,2% reduziram a ingestão para uma vez por semana.


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O consumo de vegetais, frutas, legumes e sucos pelas crianças foi mantido e até estimulado pelos pais e responsáveis. Segundo os dados coletados, 74,6% dos entrevistados ofereciam esses alimentos todos os dias da semana às crianças e 20,5%, pelo menos, três vezes na semana.


Exercícios físicos - Não foram apenas os hábitos alimentares das crianças que mudaram por conta do isolamento social. Com o fechamento das escolas por conta das restrições sanitárias, a prática de exercícios físicos também foi impactada.

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Antes da pandemia, 47,3% das crianças praticavam exercícios físicos e brincadeiras em locais externos pelo menos três vezes na semana. E 42,7% se exercitavam diariamente. No entanto, durante o isolamento, esse número foi reduzido de maneira significativa. Apenas 10,8% das crianças mantiveram a prática de exercícios físicos diários e 34,6% se exercitavam pelo menos três vezes na semana, de acordo com o levantamento.

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Peso - O aumento do consumo de alimentos industrializados e a redução da prática de atividades físicas são fatores que podem influenciar no aumento de peso das crianças. Contudo, 63,7% dos entrevistados não perceberam aumento em excesso no peso dos filhos durante a pandemia.


Por outro lado, 36,3% dos pais e responsáveis notaram que as crianças engordaram. Quando questionados sobre a proporção desse aumento de peso, 55,2% afirmaram que foi menor que 10% e 42,1% consideraram que foi superior a 10%.


Mudanças significativas - Com o avanço da vacinação em todo o país, 88,9% dos pais e responsáveis declararam o interesse em melhorar os hábitos alimentares das crianças. Porém, ainda têm dificuldades para encontrar alimentos saudáveis e práticos voltados ao público infantil.


A analista de pesquisa e desenvolvimento da Jasmine Alimentos, Erika de Almeida Rodrigues, lembra que a indústria de alimentos saudáveis tem desenvolvido novas tecnologias para a fabricação de produtos que agradem ao paladar dos pequenos. 


"Cada vez mais percebemos a necessidade de termos itens com bom valor nutricional e, ao mesmo tempo, saborosos e atrativos para as crianças poderem se alimentar de uma forma mais adequada - preservando a saúde e o bem-estar”, complementa.

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