Em Londrina, a Covid-19 tem mais de 15 mil casos confirmados e mais de 5 mil casos em Arapongas. Nas duas cidades, a taxa de letalidade – morte pela doença – é inferior a 2,5% e mais de 90% de pessoas que foram infectadas e curadas. Os números são do Núcleo Interdisciplinar de Gestão Pública (NIGEP), coordenado pela professora Vera Lucia Tieko Suguihiro, vinculado ao projeto de pesquisa "Mobilidade Urbana Diante da COVID-19”.
"Estamos divulgando boletins semanais da evolução da COVID-19 em Londrina, Arapongas e na 17ª Regional de Saúde via rede social”, afirma a professora Mariana Ragassi Urbano, do Departamento de Estatística, do Centro de Ciências Exatas (CCE), da UEL.
Ela explica que o grupo do projeto acompanha a evolução da COVID-19 nas duas cidades e, desde o início da pandemia, o índice de transmissão foi sempre maior que 1. "Ou seja, ainda não há indícios de que a tendência seja de diminuição da transmissão da COVID-19 tanto em Londrina quanto em Arapongas”, afirma a professora. "Nas duas cidades, são realizadas reuniões semanais com as Secretarias de Saúde para analisar a evolução da pandemia”.
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Dados – A professora Mariana Ragassi Urbano explica que, a partir dos dados disponibilizados pelas secretarias municipais de saúde dos municípios, são realizadas várias projeções, considerando diversos cenários. "Estamos em uma situação, cujas medidas tanto dos órgãos municipais quanto estaduais podem ser implementadas a qualquer momento”, afirma. Ela lembra que são medidas como abertura e fechamento de escolas, horário de funcionamento dos shoppings e do comércio em geral.
Além da professora Mariana Ragassi Urbano, participam do projeto os professores do Departamento de Estatística Rodrigo Rossetto Pescim e Pedro Henrique Ramos Cerqueira; a professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo Milena Kanashiro; os alunos de pós-graduação André Silva Olak e Aline Midori Susuki; as alunas de graduação Karina Guimarães Silva, Lauren Santos Moreira e Maria Luiza Gouvea da Costa.