Após a insegurança escolar voltar a ser preocupação de diversas famílias em Londrina, com o roubo na escola do jardim Sabará, na zona oeste, a secretário municipal de Educação garantiu que desde abril – quando quatro crianças foram mortas dentro de uma creche particular em Santa Catarina - o município “tem feito um trabalho intensificado” por meio de ações estruturais e de comportamento.
“Trocarmos os muros (baixos) e alambrados por gradil, mudamos o horário de atendimento de algumas unidades, de acordo com cada instituição que decidiu, reforçamos a ideia de sempre agendar horário (para ter atendimento) e o portão manter fechado, além de todos os protocolos de segurança”, elencou Maria Tereza Paschoal de Moraes.
No dia 18, a escola municipal Cecília Hermínia Oliveira Gonçalves foi invadida após a saída dos alunos da manhã por um homem armado com uma faca. O ladrão rendeu o vigilante, destruiu a porta da sala da direção e roubou cerca de R$ 2.600, dinheiro de uma rifa da unidade, que seria utilizado para comprar livros. “A polícia já está investigando”, disse. Nesta segunda-feira (23), famílias fizeram protesto em frente à unidade pedindo mais segurança.
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A secretária também afirmou que mantém conversas constantes com representantes da secretaria municipal de Defesa Social. “A Guarda Municipal tem escalas para atendimentos nas escolas, temos o botão do pânico, recebemos muitas orientações deles. São situações que a própria guarda identifica e, se precisa, intensifica a ronda". A prefeitura está com processo de licitação em andamento para contratar inspetores terceirizados.
Uma lei municipal, proposta pela Câmara e sancionada pelo Executivo londrinense, indica que todas as escolas municipais e os CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) devem contar com, pelo menos, um guarda municipal durante o período escolar. O município defende que a legislação é “autorizativa e não impositiva”.
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