As aulas presenciais na cidade de São Paulo podem ser retomadas nas escolas públicas e privadas a partir desta segunda-feira (12).
O retorno foi autorizado após a reclassificação do estado para a fase vermelha do Plano São Paulo, que passa a valer nesta segunda.
As aulas do ano letivo de 2021 foram iniciadas presencialmente em fevereiro, mas, em março, com o agravamento da pandemia, voltaram a ser completamente remotas.
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O retorno acontece com o limite de presença de até 35% dos alunos nas unidades educacionais, em sistema de rodízio.
Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), o retorno é opcional. A Secretaria Municipal da Educação diz que a recomendação é que, se possível, alunos que tenham acesso às plataformas de ensino remoto e permaneçam estudando em casa para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
O retorno das aulas presenciais será prioritário para alunos filhos dos profissionais dos serviços essenciais, como saúde, educação, assistência social, transporte público, segurança e serviço funerário. Estudantes em situação de vulnerabilidade também terão prioridade.
A educação infantil (CEI, Cemei e Emei) volta com o limite de até 35%, mas sem rodízio de alunos. Aulas da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e do Mova (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) seguem só com aulas online.
Alunos e professores que fazem parte de grupo de risco permanecerão em regime remoto.
De acordo com secretaria, mesmo com o retorno parcial das aulas, os estudantes da rede municipal permanecerão com o fornecimento do cartão-merenda até que todas as unidades da rede retomem integralmente suas atividades.
Neste fim de semana começou a vacinação de funcionários da educação. Segundo a gestão Covas, 50.388 profissionais foram imunizados no primeiro (no sábado). Somente no sistema drive-thru, foram aplicadas 11.762 doses de vacina.
ESTADUAIS NA QUARTA
Nas estaduais, as atividades nas escolas serão retomadas a partir desta segunda, mas as aulas presenciais só terão início nesta quarta-feira (14). O retorno também será facultativo.
Segundo o governo João Doria (PSDB), os dois dias até a volta dos alunos às salas serão utilizados para que as escolas organizem o calendário e comuniquem as famílias sobre o retorno.
A rede estadual também seguirá com limite de 35% dos alunos nas unidades –as escolas definem como é o rodízio. Serão atendidos, prioritariamente, alunos em situação de vulnerabilidade: os que têm necessidade de se alimentar na escola, que possuem dificuldades de acesso à tecnologia e aqueles com a saúde mental em risco ou severa defasagem de aprendizagem.
NA REDE MUNICIPAL
Quem volta - Prioridade para filhos dos profissionais dos serviços essenciais
Retorno é opcional (recomendação é de que alunos que possuem acesso ao ensino remoto, se possível, permaneçam em casa)
Capacidade - Presença de até 35% dos alunos nas unidades educacionais, em sistema de rodízio (para a Educação Infantil, não haverá rodízio)
O ensino remoto continua mantido para Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (Mova)