Os pais que levaram os filhos nas escolas municipais e nos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) nesta segunda-feira (10) encontraram agentes da GM (Guarda Municipal) na porta e dentro das unidades. A cena deve se repetir na hora da saída e de início dos demais turnos. A medida é uma das ações colocadas em prática pela prefeitura para reforçar a segurança no ambiente escolar em meio a uma sucessão de casos de violência e supostas ameaças em Londrina e no País.
As aulas na rede municipal retomaram nesta segunda para cerca de 46 mil alunos após a suspensão na quinta-feira (6) em razão do ataque de um homem contra uma creche em Blumenau, Santa Catarina, que deixou quatro crianças mortas na última quarta-feira (5). Em Londrina, não foi identificada nenhuma situação suspeita ou caso concreto de violência envolvendo as 180 unidades municipais e filantrópicas.
“Queremos dizer para as famílias que está tranquilo, que estamos olhando e cuidando. Estamos também observando outras questões. Por exemplo: se o portão que eventualmente não ficava trancado o tempo todo, agora será fechado. Pretendemos fazer uma ação intensa nesta semana para cuidar de todos os pontos que possam apresentar algum tipo de facilidade para invasão do prédio”, garantiu a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes.
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Inicialmente, a presença massiva dos guardas em todos os prédios escolares municipais deve ficar restrita a este início de semana. A segurança das unidades já faz parte da rotina da corporação. “A secretaria municipal de Defesa Social deve fazer uma avaliação, até por conta da dificuldade destes guardas permanecerem todo o tempo e todos os dias nas escolas em razão do trabalho que já fazem. O essencial é que todos estejamos atentos, incluindo diretores, coordenadores, professores e famílias”, destacou.
Acionamento de emergência
As escolas e centros de educação infantil, municipais e conveniados, agora têm à disposição o botão do pânico, que funciona por meio do aplicativo 153 Cidadão instalado no celular da direção e outros três aparelhos ligados à unidade. A ferramenta pode ser acionada em caso de emergência, agilizando o atendimento da viatura da guarda que estiver mais próxima, caso aconteça alguma intercorrência.
O aplicativo também foi ofertado para as 170 escolas particulares da cidade. “Acreditamos que mais essa ferramenta de segurança vai trazer para as famílias e para os alunos tranquilidade para estar na escola e ver nela um espaço seguro. Esse aplicativo garante que todos nós possamos estar preparados. O sindicato está organizando uma reunião com todas as escolas particulares para repassar as orientações e formalizar a instalação e utilização do aplicativo”, afirmou João Marcos Machuca de Lima, vice-presidente do Sinepe/NPR (Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Norte do Paraná) e presidente do Conselho Municipal de Educação.
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