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Lula sanciona novo ensino médio, mas veta mudança no Enem

Mariana Brasil - Folhapress
01 ago 2024 às 16:47

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- Valter Campanato/Agência Brasil
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O governo federal sancionou nesta quinta-feira (1) as mudanças do ensino médio aprovadas pelo Congresso em julho deste ano, mas vetou o trecho que fazia mudanças no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).


Na proposta do Legislativo, o estudante poderia optar por uma das áreas do conhecimento, independentemente do itinerário cursado no ensino médio para fazer a prova. O objetivo era que a alteração já entrasse em vigor a partir de 2027, o que também foi vetado.

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A gestão de Camilo Santana à frente do MEC já havia manifestado que não tinha intenção de fazer mudanças no formato do Enem.

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Em novembro de 2023, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pelo exame, afirmou que a ideia era manter uma prova única, ancorada em uma nova matriz de conhecimentos alinhada à formação geral da Base Nacional Comum Curricular.

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Está descartada, portanto, a ideia do governo Jair Bolsonaro (PL) de ter versões diferentes da prova como forma de se adequar à reforma do ensino médio.


As mudanças, publicadas no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (1) inclui as alterações discutidas pelo Congresso Nacional na LDB (Lei de Diretrizes e Bases).

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Entre as principais mudanças, estão a alteração na carga-horária anual dos alunos, que prevê aumento de carga mínima comum ao longo dos três anos, de 1.800 horas para 2.400. O novo molde do ensino médio passa a ser implementado a partir de 2025.


Parte comum:

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Nova lei prevê aumento de carga mínima comum ao longo dos três anos.


- Como é: esse bloco é menor, com 1.800 horas (60%)
- Como fica: alunos devem cursar 2.400 horas (80%) da parte comum

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Exceção da parte comum para o ensino técnico:


Previsão menor da parte comum busca garantir oferta de ensino técnico com carga horária maior.


- Como é: no modelo atual, a parte comum para ensino técnico é a mesma para os outros itinerários, de 1.800 horas
- Como fica: Cai de 2.400 para 2.100 horas, sendo que 300 horas desse montante devem aliar a formação geral e o ensino técnico


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