A UEL caminha para o seu segundo vestibular em fase única, num modelo adaptado devido à pandemia da Covid-19.
Ampliou-se o distanciamento social e diminuiu-se o tempo de prova e, principalmente, a quantidade de questões.
O que antes eram 60 questões de conhecimentos gerais, 20 questões de língua portuguesa e literatura, 10 de línguas estrangeiras e 12 de conhecimentos específicos – 112 no total –, se tornaram menos da metade: 50 questões, sendo 36 de conhecimentos gerais, 10 de língua portuguesa e quatro de línguas estrangeiras, com a retirada das questões discursivas da prova de conhecimentos específicos.
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O coordenador de ensino médio do Colégio Marista de Londrina, professor Nilson Douglas Castilho, disse que ex-alunos relataram dificuldade no novo modelo.
“Se tornou uma prova mais exigente, tendo em vista que as questões de conhecimentos gerais estão um pouco diferentes dos vestibulares anteriores”, explicou.
Castilho também listou um outro possível motivo para essa dificuldade. “Antigamente muitos alunos focavam seus estudos na prova das ‘específicas’, aplicada para os aprovados na primeira fase. Se criou essa cultura em Londrina.
Hoje, com menor número de questões em todas as áreas, a possibilidade de acerto também diminuiu, o que elevou a régua de dificuldade devido a prova em fase única. A margem de erro é muito menor”.
Na Folha de Londrina, entenda o maior impacto nos conhecimentos gerais.