A UEL formalizou nesta sexta-feira (31) um protocolo de intenções com o Governo do Estado para realizar projetos acadêmicos e de educação ambiental no Jardim Botânico de Londrina. O convênio foi formalizado durante solenidade realizada nesta manhã, no próprio Jardim Botânico. O protocolo foi assinado pelo governador Beto Richa, pelo secretário do Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida e pela reitora Nádina Moreno.
O documento possibilitará uma ampla parceria para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão, além da possibilidade de ações educativas. Segundo o secretário de Meio Ambiente, a prioridade será a realização de pesquisas na área de botânica. Ele anunciou que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de Londrina deverá transferir para o Jardim Botânico as 250 mil árvores existentes no viveiro de propriedade do Instituto. Este material deverá servir como base de estudos para projetos de pesquisas.
Cheida informou ainda que o governo deverá aportar recursos para formalizar um Centro de Pesquisa em Botânica. "Pretendemos estruturar um espaço adequado para isso", adiantou o secretário.
Para a reitora Nádina Moreno a estrutura do Jardim Botânico permite a realização de projetos em várias áreas do conhecimento, inclusive com atendimento aos visitantes do parque. Dados apresentados pela Secretaria de Ambiente dão conta que, somente nos últimos 30 dias, cerca de 10 mil pessoas visitaram o local, atraídos pela possibilidade de contemplarem lagos, estufas, trilha ecológica, além de pista de caminhada.
Estrutura
A cerimônia desta sexta-feira entregou a trilha ecológica, sala de vídeo e o cinema em 3D. A obra de implantação foi iniciada em 2006 e está na segunda fase. Com mais de 1 milhão de metros quadrados de mata nativa, nascentes e rios, o Jardim Botânico foi criado pelo Governo do Paraná, por indicação técnica da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, com a cessão de uma área de 70 hectares pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e outros 20 hectares cedidos pela Associação Brasileira de Educação.
Além de oferecer uma paisagem exuberante, os visitantes podem conhecer coleções botânicas de diferentes tipos e espécies de plantas. Seu espaço é voltado à proteção e cultivo de espécies silvestres raras, ameaçadas de extinção, ou econômica e ecologicamente importantes para a restauração e reabilitação de ecossistemas.