Após 39 dias de greve, os professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) votaram para suspender o movimento de greve na instituição, acompanhando o que aconteceu com outras universidades na semana passada.
A decisão foi tomada em assembleia do Sindiprol/Aduel (Sindicato dos Docentes da UEL) realizada nesta quinta-feira (15) no Anfiteatro Cyro Grossi, o Pinicão, que ficou lotado. O calendário letivo deve ser retomado na segunda-feira (19).
Os docentes entraram em greve no dia 8 de maio pedindo uma reposição da ordem de 42%, referente ao valor da data-base atrasado desde 2016. As perdas inflacionárias foram a principal bandeira do movimento.
Correndo por fora, a Apiesp (Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público) propôs alterações nos planos de carreira dos professores e agentes universitários. O documento saiu recentemente da Seap (Secretaria de Administração e Previdência) e foi para a Casa Civil. Após uma reunião entre o CSD (Comando Sindical Docente) e a Apiesp, foi indicado que a mudança nas carreiras só iria avançar com a suspensão da greve.
A expectativa é que, caso o plano seja aprovado nos moldes que foi proposto pela associação, o piso salarial dos professores tenha um reposição da ordem de 14,5%.
As outras duas universidades que ainda estavam paralisadas, a UENP (Universidade Estadual do Norte) e a Unespar (Universidade Estadual do Paraná), realizam assembleias ainda nesta quinta-feira para deliberar sobre o movimento.