O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), anunciou nesta segunda-feira (14) os nomes de 14 integrantes da equipe na área de educação no Gabinete de Transição. O nome de quem assume o MEC (Ministério da Educação) no próximo governo Lula (PT) ainda está indefinido.
A equipe inclui nomes de representantes de movimentos sociais, sindicatos, fundações ligadas à educação e ex-gestores. Há representantes envolvidos na educação básica e no ensino superior.
Farão parte da equipe de transição da educação as seguintes pessoas:
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- Henrique Paim, ex-ministro da Educação
- Alexandre Schneider, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo e colunista do jornal Folha de S.Paulo
- Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
- Binho Marques, ex-governador do Acre e ex-secretário do MEC
- Claudio Alex da Rocha, presidente do Conif (órgão que integra os institutos federais de educação) e reitor do Instituto Federal do Pará
- Heleno Araújo, presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
- Macaé Evaristo, ex-secretária de educação de belo Horizonte e ex-secretária do MEC
- Maria Alice Setúbal, presidente do Conselho consultivo da da Fundação Tide Setúbal
- Paulo Gabriel, ex-reitor da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) e presidente do conselho estadual de educação da Bahia
- Priscila Cruz, presidente do Todos Pela Educação
- Ricardo Fonseca, presidente da Andifes (órgão que agrega os reitores das universidades federais)
- Rosa Neide, ex-secretária de Educação do Mato Grosso e deputada federal
- Teresa Leitão, ex-deputada e senadora eleita pelo PT
- Veveu Arruda, ex-prefeito de Sobral (CE).
A equipe de educação será coordenada pelo ex-ministro Henrique Paim, atualmente na FGV, único do time que já havia sido anunciado. O grupo vai começar a se reunir em Brasília a partir de quarta-feira (16), no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede do Gabinete de Transição.
O nome do futuro ministro da Educação ainda não foi definido. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva expôs a interlocutores que gostaria de ter Fernando Haddad (PT) de volta à pasta, ao que o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo resiste.
Um dos nomes que corre nos bastidores é o da governadora do Ceará, Isolda Cela, que foi secretária de Educação do estado. Também correm por fora o ex-secretário de Educação do município e do estado de São Paulo Gabriel Chalita, e de Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco e ex-secretário do MEC.
A emergência para recuperar os prejuízos causados pela Covid e a retomada do papel de coordenador do MEC são alguns dos principais desafios do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente neste domingo.