Às 11h desta terça-feira (6), todas as agências bancárias do centro de Londrina já estavam fechadas devido à paralisação nacional aprovada pela categoria na semana passada. A mobilização deve se estender às demais unidades da cidade e aos municípios da região ainda durante a tarde de hoje.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina e Região, Regiane Portieri, a comunicação do fechamento das agências é feita continuamente. "As primeiras foram as do centro, mas o pessoal das outras unidades já está se mobilizando e devem iniciar a paralisação ao longo do dia", explica. Regiane destaca que o atendimento dos aposentados está sendo realizado apesar da greve. Os demais clientes devem procurar os caixas eletrônicos ou os serviços oferecidos via internet, que seguem funcionando normalmente.
Às 16h30, os trabalhadores vão se reunir defronte ao Banco do Brasil do calçadão para uma fotografia. A mobilização não tem prazo para terminar. Londrina e região contam com 2.157 bancários.
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Reivindicações
Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) inclui reajuste de 6,5%, mais R$ 3 mil de abono. O Comando Nacional dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao descontar a inflação de 9,57%).
Para a Fenaban, se somados o abono e o reajuste, haverá "ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário".
(com informações da Agência Brasil)