A Copa do Mundo de 2022, no Catar, marcará a despedida de uma geração de grandes jogadores, como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, mas também acontecerá em tempos de guerra e dividirá a temporada do futebol europeu.
A 22ª edição do megaevento esportivo, que começará em 20 de novembro, vem sendo tratada como anômala, principalmente por ocorrer no final do ano e pela primeira vez no Oriente Médio. Além disso, o torneio é o último a ter o formato de 32 seleções.
Diversos jogadores multicampeões vão iluminar o Mundial, mas Messi (35 anos), Cristiano Ronaldo (37), Karim Benzema (35), Robert Lewandowski (34) e Luka Modric (37) marcarão presença pela última vez. Eles foram alguns nomes que marcaram o futebol nos anos 2000.
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O torneio será destaque pela ausência de algumas seleções, principalmente a atual campeã europeia Itália, sexta colocada no ranking da Fifa. A Azzurra será acompanhada por alguns países menos prestigiados, mas de bom nível, como Colômbia, Suécia, Chile, Egito e Turquia.
A França, que venceu o Mundial de 2018, na Rússia, é uma favorita natural para conquistar a Copa do Mundo pela terceira vez, principalmente por ter Kylian Mbappé e Benzema em seu plantel. Os Bleus, no entanto, entrarão na Copa após uma péssima campanha na Liga das Nações, pois quase foram rebaixados para o segundo nível do torneio da Uefa.
Além de ter os artilheiros de Paris Saint-Germain e Real Madrid, o treinador Didier Deschamps poderá contar com a espinha dorsal do elenco campeão mundial. O ex-jogador ainda terá disponível jovens talentosos, como Eduardo Camavinga, Jules Koundé e Aurélien Tchouameni.
A Espanha, detentora do título de 2010, possui um time que mistura juventude e experiência, tanto que o técnico Luis Enrique tem em mãos uma geração bastante promissora, composta por Gavi, Rodri, Ferran Torres e Nico Williams.
O Brasil também é um favorito natural ao título, principalmente por ter um elenco com Neymar, Vinicius Júnior, Rodrygo, Richarlison, Antony e outras boas peças. A última derrota dos comandados de Tite foi em julho de 2021, na final da edição passada da Copa América, contra a Argentina.
A bicampeã Argentina, liderada por Lionel Scaloni, se apoiará em Messi, mas mostrou ter um plantel muito coeso e sente que pode ser o momento certo de vencer a Copa. Os argentinos chegarão em chamas, pois será o último Mundial do antigo astro do Barcelona.
Embora a Bélgica tenha bons nomes, a equipe de Roberto Martínez é composta por vários jogadores na casa dos 30 anos de idade e essa será a última chance da boa geração do país em deixar sua marca no torneio da Fifa.
A Alemanha, apesar de um pouco esquecida, tem em seu DNA a capacidade de crescer em Copas do Mundo, mas nos últimos oito anos acumulou inúmeros fracassos. Hans-Dieter Flick, em contrapartida, administra um grupo sólido centrado em Joshua Kimmich, Ilkay Gündogan, Manuel Neuer e Thomas Müller.
Por fim, a Inglaterra chega extremamente envenenada pelo vice-campeonato da Eurocopa, perdido em casa para a Itália no ano passado. Os britânicos possuem uma geração talentosa, que vai de Philip Foden a Alexander-Arnold e de Mason Mount a Jack Grealish, mas caberá a Gareth Southgate criar as condições certas para essa equipe crescer.