Com ampla cultura digital, escola revela versatilidade, assessorando os educadores e disponibilizando aos alunos o que há de mais eficaz e moderno no ensino remoto.
Desde a fundação, o Colégio Maxi tem como prioridade oferecer uma educação de vanguarda, antecipar tendências e investir fortemente em tecnologias voltadas à educação. A adoção do Google For Education, em julho de 2016, e a criação das Salas Google, com os alunos utilizando chromebooks, óculos de realidade virtual, realidade aumentada e diversas ferramentas de interação, são exemplos de uma escola que está um passo à frente no ensino remoto.
Com o distanciamento social e necessidade das aulas remotas, a escola reuniu todas as ferramentas e competências para disponibilizar com excelência, em um curto espaço de tempo, os conteúdos disciplinares da Educação Infantil ao Pré-Vestibular.
O setor de Tecnologia na Educação, sob a coordenação de Janaína Fenato, fortemente implantado no Colégio há anos, foi a base que a escola precisava para o ingresso imediato no ensino remoto, atendendo tanto a comunidade interna quanto outras escolas associadas: "O Colégio Maxi apresentou conhecimentos e experiências tecnológicas, notoriamente maiores que a nossa, e compartilhou conosco tudo o que foi possível, favorecendo uma caminhada mais leve ao novo desafio do on-line. Começamos do zero, pois não tínhamos cultura digital na escola”, revela Neila Maria Fernandes, diretora geral do Centro Educacional Pingo de Gente e Laviniense Ensino Integrado, de Manaus (AM) uma das escolas do Grupo Cognita.
Segundo a coordenadora de TE, o Google for Education apresenta inúmeros recursos, ferramentas e plataformas parceiras compatíveis com o Classroom, essenciais no ensino remoto: "O Classroom é uma plataforma que contempla aulas assíncronas, síncronas, recursos com atividades colaborativas, comunicação, gamificação, avaliações on-line e, principalmente, um ambiente seguro para os professores e alunos, facilitando a navegação e o acesso aos conteúdos”.
Com o distanciamento social, o colégio manteve as aulas com qualidade e intensificou os treinamentos com os educadores: "É muito importante destacar o selo de Escola Referência Google for Education, cuja certificação ocorreu ainda em 2019, nesse momento tão impactante, porque além da ajuda constante do trainer, que toda escola referência precisa ter, a escola também pode contar com os professores que possuem certificação Google. Assim, uma equipe de profissionais habilitados se uniu para alcançar o maior número de professores e atender da melhor forma possível as solicitações de ajuda daqueles que mais precisavam”, explica Janaína.
ENSINO HÍBRIDO A TODO VAPOR
Nossos alunos já tiveram aulas pelo modo de ensino híbrido – uma parte da turma na escola, respeitando os protocolos de segurança, e outra parte assistindo ao vivo em casa.
O Maxi adquiriu dezenas de notebooks, câmeras, amplificadores, adaptadores para áudio em cada sala de aula, o que inclui microfones individuais para os professores, internet de fibra óptica e criação de perfis híbridos visando agilizar e facilitar o andamento e a troca de aulas.
Os setores de Tecnologia na Educação e Tecnologia da Informação fizeram treinamentos on-line para o ensino híbrido capacitando toda a equipe docente e deixando-os aptos a essa nova modalidade de ensino.
INNOVATION LAB E GAMIFICAÇÕES
O Setor de Tecnologia na Educação, visando a qualidade das aulas, está desenvolvendo para 2021 uma oficina de aperfeiçoamento, como explica Janaína: "Teremos treinamentos interativos e colaborativos, intensificando o uso de plataformas de gamificação. Estamos pesquisando novas ferramentas e recursos para ajudar os professores no desenvolvimento de aulas mais dinâmicas. Estão previstos treinamentos para certificação Google e a volta dos alunos tutores Google”.
Outra novidade é o espaço Innovation Lab, um forte aliado no ensino interativo: "Nesse espaço, professores e alunos são agentes transformadores da educação e não meros consumidores de tecnologia. O espaço dará oportunidade aos alunos para criar projetos, exercitar a experimentação e prototipar, ou seja, errar, acertar e utilizar a criatividade para a resolução de problemas, assumindo, assim, o papel de protagonista no processo ensino-aprendizagem. É uma iniciativa robusta que vai além de um espaço maker. É uma sala de aula com configuração arrojada e totalmente preparada para que os alunos possam vivenciar, na prática, a dinâmica do hands-on”, conclui Janaína.
Maxi enfrenta distanciamento social com tecnologia e afetividade
A pandemia revelou o que o Colégio Maxi sempre trouxe em sua cultura: afetividade e inovação
O que o mundo passou ao longo de 2020 deixará lições para muitas gerações. A área da educação – nunca antes tão impactada – assistiu a uma evasão forçada dos alunos das salas de aula, ao menos presencialmente.
O Colégio Maxi, por sua vez, atento a todas as variáveis que envolvem a escola, orientou os educadores para se fazerem presentes na vida dos alunos, acolhendo as angústias e incentivando nos momentos difíceis, além de transmitir de maneira dinâmica e criativa os conteúdos. Foi um trabalho multidisciplinar que exigiu muito dos educadores, tanto sobre o domínio de novas tecnologias para gravação de aulas e transmissões ao vivo, quanto sobre o cuidado com o emocional dos educandos.
Com duas unidades em Londrina – Av. Duque de Caxias e Av. Maringá – as escolas Maxi vivenciaram o mesmo processo, cada qual com suas particularidades. Segundo Jaqueline Pereira de Oliveira Ramos, coordenadora da Unidade Av. Maringá: "Mantivemos o contato com os alunos e os familiares, acompanhando o desempenho, as faltas e as dificuldades por meio do atendimento telefônico, aplicativo, e-mails, Google Meet, entre outros.”
Com a adoção das aulas remotas, Jaqueline lembra que a grande mudança veio dos alunos: "Após meses de aulas on-line e sentindo a necessidade de contato, os alunos começaram a abrir as câmeras e a interagir com o professor. Isso foi ótimo pois, sem o contato visual, nem o feedback dos alunos, a incerteza do trabalho foi aparecendo. A partir dessa interação a motivação foi muito maior. Com o tempo, as dificuldades foram superadas.”
A Educação Infantil, mais do que preparar aula on-line, teve a responsabilidade de gerar materiais lúdicos e atraentes, conquistando a atenção das crianças. O fato de o Colégio já utilizar a plataforma Google for Education foi um grande diferencial. A escola deu respaldo efetivo no planejamento e na criação das aulas, disponibilizou para cada professor um chromebook para seu trabalho remoto e ofereceu treinamentos para o uso dos equipamentos. A questão foi encontrar o ponto de equilíbrio entre o tempo de tela, a didática e a interação do professor com os alunos.
As crianças do 1º ao 5º ano também vivenciaram intensamente esse período. Segundo a coordenadora do Ensino Fundamental 1, Rosangela Luiza da Silva, não foi uma tarefa fácil: "Tivemos que acolher essa nova maneira de ensinar e aprender, fortalecendo, ainda mais, as relações entre a escola e a família. Novos olhares surgiram e novas maneiras de afeto e de relacionamento. Nossos professores passaram por capacitações para a utilização das novas ferramentas.”
Rosangela evidencia a cultura do cuidado e o olhar afetivo: "Aumentamos a escuta aos professores, direcionando cada situação e oferecemos um olhar singular para as famílias. A troca de conhecimentos também fez parte da nossa rotina, favorecendo os vínculos e aperfeiçoando as práticas pedagógicas”.
Com o distanciamento social avançando por meses, os professores do Maxi intensificaram as mensagens com os alunos e as famílias, por meio do Classroom, app, e-mails e telefone, primando pela continuidade da interação, como explica Christina Berti, coordenadora do Ensino Fundamental 2: "Foi fundamental preparar aulas com conteúdos atraentes e significativos e manter o sentimento de pertencimento, mesmo distantes fisicamente. O Maxi deu suporte e confiou na equipe, auxiliando-a na superação dos obstáculos e potencializando o uso das ferramentas da plataforma Google for Education. Os professores tiveram suporte técnico da equipe de Tecnologia na Educação (TE), equipamentos e treinamentos para o preparo das aulas gravadas e ao vivo”.
Sobre o retorno dos pais, Christina comenta: "Tivemos relatos tanto de dificuldades – alunos cansados, distraídos e sentindo a falta dos amigos – quanto de superação e boa adaptação ao modelo de aulas remotas. Mas tudo é aprendizado, ou seja, estamos aprendendo sobre nós mesmos e sobre os outros diante de todo esse momento de pandemia. Fizemos atividades para melhorar o bem-estar e rodas de conversas com psicólogos”, conclui a coordenadora.
Os adolescentes e jovens do Ensino Médio e Pré-Vestibular tiveram um desafio a mais, especialmente os vestibulandos que passam pela ansiedade dos processos seletivos para a entrada na universidade. A questão emocional e a distância dos amigos foram agravantes nesse formato de ensino.
Cássia Barcaro, coordenadora do Ensino Médio, reforça a base que o Maxi já possuía para as aulas remotas: "Já trabalhávamos com uma plataforma on-line, o que facilitou muito a vida dos professores. Mas o formato de aulas obrigatórias, com horários, trazendo as atividades do presencial para o remoto, foi uma mudança bem grande e um desafio maior ainda. Escutamos muito os professores e alunos para chegar a um equilíbrio em relação à duração das aulas e à exposição de tela, entre outras coisas”.
O momento inédito vivido em todo o mundo também trouxe lições, como destaca a coordenadora: "O que mais me marcou foi a força, o ‘não desistir’, a resiliência e paciência dos professores. Eles demonstraram muita dedicação diante de tanta adversidade. Nossa escola vai além da formação pedagógica. Temos o cuidado de ouvir, de buscar o bem-estar de todos e de manter viva a parceria escola e família tendo, acima de tudo, empatia”.