O nível de endividamento entre os consumidores adimplentes, ou seja, que não estão com o ‘nome sujo’, saltou de 76% para 80%, na comparação entre o 1º semestre de 2018 e o 1º semestre de 2019, segundo pesquisa nacional realizada pela Boa Vista. Na opinião da educadora financeira Carol Stange, é preciso saber identificar quando as finanças de cada pessoa possam estar caminhando para o "colapso", fazendo com que o indivíduo não tenha controle dos seu próprio orçamento.
A seguir, Carol separou os 5 principais sinais que confirmam se você está seguindo o caminho para o endividamento:
Caso você se identifique com a maioria dos sinais, é preciso procurar ajuda de especialistas em finanças para a mudanças de hábitos e para o desenvolvimento estratégicas financeiras que realmente farão a diferença. É preciso unir o lado comportamental com o lado matemático. "É como se fossem duas pernas: não se consegue andar com apenas uma saudável" finaliza Carol Stange.
SINAL 1 - É um mito achar que, se não há dívidas, está tudo bem. Os imprevistos fazem parte da vida, e a inadimplência será certa se não houver sobra de caixa para passar por situações que fogem ao nosso controle. Quando você gasta todo o seu salário, está na hora de rever as despesas. Se já foi feito o mapeamento das despesas e não há como cortar gastos, está na hora de colocar em prática o plano B, ou seja, pensar em um projeto de renda extra ou ainda, estudar para valer aquela ideia de empreendedorismo;
SINAL 2 – Você está pensando no seu "velhinho de amanhã"? Em caso de resposta negativa, está na hora de priorizar esse assunto, pois, uma das coisas mais tristes é perder a dignidade na velhice. Pense em pelo menos 15% da sua renda sendo destinada para investimentos de longo prazo.
SINAL 3 – Problemas no cartão de crédito. Essas são as piores dívidas que você pode ter! Os juros chegam a 400% ao ano. O valor de R$5 mil reais pode se transformar rapidamente em um valor de um carro popular. Lembre-se: cortar o cartão de crédito e jogá-lo fora não é liberdade como algumas pessoas gostam de afirmar. Liberdade é saber usar essa forma de crédito a seu favor;
SINAL 4 – Você foge do seu extrato bancário? "Pois isso é como andar por um quarto escuro podendo tropeçar a qualquer momento" afirma Carol Stange. Ignorar sua conta bancária é a mesma coisa do que acrescentar pingos de água em um balde que está quase transbordando. Fugir não adianta. É preciso enfrentar a situação de frente e fazer planos de ação. Acompanhamentos semanais e definição de metas são um bom começo.
SINAL 5 – Você sofre de "achismo". Você acha que gasta "x", você acha que gasta "y". Só será possível desenvolver um bom plano de ação se você souber exatamente para onde vai seu dinheiro. Anotar pode ser chato, mas é o primeiro passo para todos os outros seguintes.