Depois de um longo tempo de espera, Sofia de Paula A. Souza, 9, não via a hora de entrar na piscina. Era o primeiro dia de aula dela no projeto de extensão “Natação para Todos”, do Departamento de Ciências do Esporte da UEL (Universidade Estadual de Londrina)¨.E o resultado não poderia ser outro. Sofia era só sorrisos dentro da água.
Do lado de fora, a mãe Cassiana de Paula Souza, 44, falou sobre o alívio de poder participar do projeto, que oferece aulas gratuitas para crianças e adolescentes com deficiência intelectual, motora, visual ou auditiva e com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
“Faz tempo que estava tentando uma vaga, aí veio a pandemia (de coronavírus) e o projeto foi suspenso. Ver ela se divertindo na água, podendo movimentar bem os músculos é um sentimento de felicidade”, conta Souza, que se mudou para Londrina em busca de qualidade de vida para a filha, que tem atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e está em tratamento no Hospital do Câncer.
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Assim como Sofia, outras 37 crianças e adolescentes, entre 2 e 16 anos, retornaram às piscinas aquecidas da UEL na última terça-feira (16), após dois anos de suspensão das aulas devido à pandemia. Mas a expectativa da professora do curso de Educação Física da UEL, Márcia Greguol, é abrir novas vagas em breve. Para isso, ela precisa de voluntários pois, no momento, cerca de 50 crianças estão na fila de espera.
“Priorizamos atender crianças que não teriam oportunidade de se engajar ou que não seriam aceitas em um programa convencional, que são casos de autismo e deficiência intelectual mais severos, assim como de deficiência motora com maior restrição. Sendo assim, precisamos de um voluntário para cada aluno nosso na piscina”, explica.
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