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UBS de Londrina ofertam tratamento em grupo contra o tabagismo

Redação Bonde com N.Com
01 set 2022 às 09:33

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- Pixabay
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Em Londrina, as pessoas que desejam parar de fumar podem contar com tratamento gratuito, por meio de atendimento em grupo pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde). 


Há profissionais de saúde capacitados para atuação no Programa Municipal de combate ao Tabagismo, nas UBS (Unidades Básicas de Saúde). Os encontros se dão durante todo o ano, e em cada grupo participam de cinco a dez pessoas.

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Os interessados devem procurar a UBS mais próxima de sua casa para obter mais informações sobre as datas e horários das reuniões. Ainda é possível telefonar para a unidade.

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Segundo a coordenadora de Saúde do Adulto, da SMS, Juliana Marques, os pacientes atendidos passam por uma avaliação dos profissionais de saúde, na qual verifica-se o grau de dependência de cada um para, então, definir se será necessário apoio com medicamentos.

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“Os pacientes também recebem informações sobre o tratamento e, nos grupos, são realizadas quatro sessões estruturadas que abordam diferentes temas. Os encontros contam com a participação de um mediador que ajuda os participantes a perceberem quais são os gatilhos que estimulam o vício, como bebida alcoólica, estresse, determinados locais que a pessoa frequenta, entre outros”, afirmou.


A coordenadora pontua que o primeiro passo para quem quer parar de fumar é a decisão, já que a chance de sucesso no tratamento depende disso. “Quem está neste momento de querer parar de fumar deve procurar tratamento em uma unidade de saúde e não desistir. Lembrando que muitas pessoas não têm êxito na primeira tentativa, por isso às vezes elas vão precisar de uma segunda ou terceira tentativas, pois não é fácil cessar um hábito de muitos anos. Por isso, nós queremos estimular as pessoas a não desistir. Se, por acaso, o paciente perder uma sessão porque fumou um cigarro é importante prosseguir com as demais, não desistir e não se sentir mal por ter recaído”, frisou.

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O trabalho dos profissionais de saúde integra a política nacional de controle ao tabagismo, por meio do PNCT (Programa Nacional de Controle do Tabagismo), do MS (Ministério da Saúde). A finalidade é reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco no Brasil.


Malefícios

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O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina que consta nos produtos à base de tabaco. O cigarro tem em sua composição cerca de 5 mil substâncias tóxicas, incluindo mais de 60 cancerígenas, como nitrosaminas, policíclicos e metais pesados (arsênio, cádmio etc.). Tais substâncias são associadas a cânceres de pulmão, de esôfago e língua (nitrosaminas), de mama (policíclicos aromáticos) e de próstata (metais pesados).


O tabagismo contribui para o desenvolvimento de outras enfermidades, tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

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Há risco para o fumante passivo (aquele que inala a fumaça de derivados do tabaco), podendo sofrer reações alérgicas, como rinite, tosse, conjuntivite e crises de asma, além de doenças pulmonares se a exposição for por longos períodos.


Dispositivos eletrônicos

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A SMS alerta sobre os cigarros eletrônicos que, embora possam parecer inofensivos, fazem tanto mal quanto o cigarro convencional. Milhões de pessoas já usaram os DEFs (dispositivos eletrônicos para fumar), a maior prevalência entre jovens entre 18 e 24 anos, segundo dados  do Ministério da Saúde.


“As pessoas têm a impressão de que os cigarros eletrônicos são menos agressivos, pois eles vêm disfarçados de aromas e sabores, mas eles também possuem concentrações de nicotina, além de metais pesados como níquel e chumbo, que são prejudiciais para a saúde de que fuma”, lembrou Marques.


Devido aos malefícios, no Brasil a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos desde 2009, por meio de uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) RDC 46/2009.

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