Neurodegenerativa, progressiva e de origem desconhecida, o Parkinson é uma doença que pode levar à incapacidade funcional e gera um grande comprometimento da qualidade de vida dos indivíduos.
Dentre o que se sabe dessa doença, está a origem: ela ocorre com a perda de neurônios da substância negra, uma área do cérebro que é responsável pela produção de dopamina, uma substância indispensável para que o cérebro consiga ter atividades normais e saudáveis.
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Esses neurônios, chamados de dopaminérgicos, ajudam a controlar e ajustar a transmissão dos comandos conscientes para os músculos, que ocorrem através da produção e liberação da dopamina, transmitindo sinais nas áreas do cérebro responsáveis pela coordenação dos movimentos.
Para identificar sinais da doença e começar um tratamento precoce, o Parkinson tem se tornado um assunto bastante discutido do curso de enfermagem ao curso de medicina. Afinal, quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de controlar o quadro e oferecer maior qualidade de vida para o paciente.
Sintomas comuns e incomuns do Parkinson - Uma das dificuldades em relação ao Parkinson é identificar os sintomas, que vão muito além do já característico tremor.
Um outro sinal de alerta que pode ajudar a identificar a doença é um sintoma conhecido como bradicinesia, ou seja, a lentidão dos movimentos. Contudo, é normal que o indivíduo não seja o primeiro a identificar, precisando de outras pessoas para perceberem que ele está andando ou realizando atividades do dia a dia de forma mais lenta.
A micrografia, que é a escrita com letras pequenas, também pode ser um sinal. Para isso, é importante comparar a escrita do passado com a forma que o indivíduo está escrevendo agora. Se houver uma mudança significativa, com as letras menores e as palavras mais agrupadas, há chances de se tratar de um caso de Parkinson, principalmente quando outros sintomas estão presentes.
Um sintoma que se tornou comum recentemente, devido à Covid-19, é a perda do olfato. Apesar de também ser causado pela infecção do Sars-Cov 2, não sentir o cheiro de alguns alimentos, como bananas, café ou peixes, acende o alerta entre os profissionais de saúde ao identificar um caso.
Problemas para dormir, prisão de ventre, tonturas e postura curvada também são sintomas que devem ser revelados ao médico, principalmente quando a pessoa apresenta tremores constantes, sem causas aparentes. Eles ajudam a identificar a possibilidade de Parkinson, sendo possível investigar sobre a doença mais cedo.