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Lua de Sangue: fenômeno pode gerar rupturas em relacionamentos e perdas no trabalho

07 nov 2022 às 20:30

Acontece nesta terça-feira (8) a eclipse lunar total e a aparição da Lua de Sangue. É o segundo eclipse lunar do ano, mas será visível como total apenas no extremo oeste do Brasil. 


O astrólogo e tarólogo Victor Valentim explica mais sobre o eclipse. "O eclipse estará passando pela Lua Cheia no signo de Touro, signo regido por Vênus - o planeta que na astrologia está relacionado ao amor, amizades, casamento, sociedade e a toda área afetiva. A Lua se exalta em touro, isto é, as energias deste eclipse ficam ainda mais poderosas e intensas", esclarece o místico.


Victor diz que os sentimentos durante este eclipse prometem ficar à flor da pele, por isso é preciso fugir de conflitos. "É muito importante você tomar cuidado com brigas e desavenças dentro das relações, a Lua Cheia deixa tudo mais intenso", pontua.


Ele afirma que são vários fenômenos astrais que favorecem a intensidade dos sentimentos. 


"Teremos lua cheia, eclipse, super lua - tudo junto e com o Sol em Escorpião - o signo que intensifica nossas emoções e faz mergulharmos em nossas sombras. Ou seja, se você está sensível, você ficará ainda mais sensível. Se você está muito melancólica, ficará ainda mais. Caso esteja muito ansiosa, ficará também mais ansiosa! E assim por diante", diz


Mas não são só aspectos negativos que o fenômeno traz. Touro intensifica a energia do amor, da prosperidade. Então fique atenta para não se meter em brigas e desavenças neste período", afirma. 


Mas e a Lua de Sangue, ela realmente fica dessa cor? "Sim, acredite, ela fica! O fenômeno da Lua de Sangue é simples de se entender, ele ocorre perante dois fenômenos: SUPERLUA - quando a lua está próxima a Terra em seu perigeu (ela fica mais próxima da Terra). ECLIPSE LUNAR - às 8h02, a Lua Cheia vai ser eclipsada, formando um Eclipse Lunar em Touro. A Lua em cor avermelhada devido ao efeito sombra da Terra, aparentando estar bem pertinho de nós, por isso o apelido de Lua de Sangue", comenta. 


Na região da Ásia, Austrália e Oceano Pacífico, o eclipse será inteiramente visível. Mas a influência do fenômeno acontece no mundo inteiro. 


"Lembre que independente se você estiver vendo ou não o eclipse, a energia dele estará nos influenciando", avisa Victor. 


Ele também deu algumas dicas. 


- Meditar, aterrar as energias e se conectar a natureza


- Energizar seus cristais


- Desapegar de roupas que você não usa


- Assistir um filme calminho com quem você ama


- Evitar tretas, brigas, discussões e desavenças, as energias estarão muito intensas


- Cuidar de sua casa, faxinar (principalmente na semana do eclipse)


- Quebrar laços com aquilo que não serve mais pra você


- Iniciar novas rotinas e bons hábitos.


"Este período pode trazer a parte trevosa de touro: a teimosia, a compulsão, preguiça e falta de motivação. Rupturas e términos em relacionamentos, ocorrem por toda a intensidade da Lua de Sangue e regência do signo de touro. Ao mesmo tempo, o eclipe vem para limpar, varrer e banir aquilo que não serve", destaca. 


Segundo o astrólogo, é um bom momento de fazer uma faxina astral. Ele aconselha tomar alguns cuidados. 


"Cuidado com gastos e investimentos, este período não será muito favorável para as finanças. Aproveite este momento para abraçar esta energia e agradecer. Não seja pessimista, touro trás força de vontade, coragem, poder e claro - o amor a vida'.


Victor recomenda ser confiante neste momento. "Coloque os pés no chão e vá atrás de seus objetivos. Evite fofocas, planeje-se e coloque-se em primeiro lugar", conclui. 


O ECLIPSE


Apenas observadores que vivem na parte mais a oeste do país conseguirão ver o eclipse parcial, com a Lua já se pondo. E somente no extremo oeste do Acre será visível como total por apenas poucos minutos, também com a Lua já se pondo.


O início da fase penumbral será às 5h02 (hora de Brasília). Uma segunda faixa do Brasil, que inclui a Região Sul, grande parte do Sudeste e Centro-Oeste, estará vendo a Lua (quase se pondo) em toda a fase penumbral, mas não se percebe diferença em sua luminosidade nessa fase.


A fase parcial começa às 6h09 (hora de Brasília) e será visível no Amazonas, Acre, grande parte do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, parte do Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul. Quanto mais a oeste, maior será a cobertura da Lua nessa fase parcial.


A fase total terá início às 7h17 (hora de Brasília) e será visível somente no extremo oeste no Acre. O máximo do eclipse ocorrerá às 7h59 e a fase total terminará às 8h42. O fim do eclipse parcial será às 9h49 e o fim do penumbral às 10h50.


De acordo com a astrônoma e gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (Dicop) do Observatório Nacional, Josina Nascimento, no eclipse total a lua adquire uma cor avermelhada, e isso ocorre porque mesmo totalmente mergulhada na umbra (a sombra escura da Terra), a Lua ainda recebe a luz do Sol de forma indireta através da atmosfera terrestre.


“A luz branca do Sol penetra na atmosfera e a parte azul e violeta são dispersadas pelos gases atmosféricos e as cores mais próximas do vermelho conseguem passar mais facilmente”, explica Josina.


O eclipse será visto como total na parte nordeste da Europa, na Ásia, Austrália, na América do Norte e na América Central, na parte noroeste da América do Sul, nos oceanos Pacífico Atlântico e Índico e no Ártico.


O próximo eclipse total da Lua vai ocorrer somente na noite de 13 para 14 de março de 2025 e será visto por todo o Brasil.


COMO OBSERVAR


A partir das 5h30 da manhã desta terça-feira, o Observatório Nacional fará uma nova edição do projeto O Céu em sua Casa: observação remota, com transmissão pelo YouTube para mostrar o eclipse em todas as suas fases, em tempo real.


O canal vai mostrar imagens de onde o eclipse será visto plenamente, dependendo apenas das condições climáticas. Além de exibir o eclipse, os astrônomos que fazem parte do projeto vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas, como é feito tradicionalmente nas observações públicas presenciais.

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