Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
DISCRIMINAÇÃO

Juventude vai começar a prestar atenção no capacitismo

Vítor Ogawa - Grupo Folha
21 mar 2022 às 09:57

Compartilhar notícia

- Roberto Custódio/Grupo Folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

“Está cego, juiz?”, “Não entendeu ou ficou surdo?”, “Estou sem pernas para conseguir finalizar tudo isso!”, “Você é retardado ou o quê?”, “Desculpa de aleijado é a muleta”, “Fala besteira e agora fica mudo?”, “Vai me ajudar ou virou maneta?” Essas e outras expressões do tipo são usadas o tempo todo, mas representam o preconceito e a discriminação contra pessoas com deficiência. E para nomear tudo isso foi cunhada a expressão capacitismo.


O assunto voltou a ser discutido após uma das propostas da redação do vestibular da UEL (Universidade Estadual de Londrina) trazer um texto adaptado da FOLHA sobre o capacitismo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo a pedagoga Martinha Clarete Dutra (uma das entrevistadas na reportagem da FOLHA), o capacitismo compõe a relação de expressões que traduzem a desigualdade estrutural de nossa sociedade terminadas em ismo ou fobia, tais como: machismo, sexismo, racismo, xenofobia, aporofobia, homofobia, transfobia, lesbofobia. A palavra já consta no Volp (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), mas continua ausente de muitos dicionários.

Leia mais:

Imagem de destaque
Acusado de assassinato

Quem levará recompensa de R$ 354 mil por entregar Luigi Mangione

Imagem de destaque
Brasil

Máquina de lavar chega a 68,1% da população, mas 65 milhões ainda não têm

Imagem de destaque
Polêmica

Câmara aprova castração química para condenados por pedofilia

Imagem de destaque
Alistamento não obrigatório

Mulheres vão poder se alistar nas Forças Armadas a partir de janeiro de 2025


"Eu fiquei extremamente feliz com o fato de o capacitismo virar tema de redação no vestibular, com o sentimento de que nós podemos continuar lutando. Não, porque foi um texto nosso, mas pelo fato de um tema como esse ganhar essa relevância. Instigou uma juventude, que  até aqui passava ao largo do tema,  e agora vai começar a prestar muito mais atenção nisso. Trata-se de uma reflexão civilizatória necessária", ressaltou a pesquisadora em Educação.


Continue lendo na Folha de Londrina.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo