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Gamofobia: aversão a casamentos é associada a traumas

12 abr 2019 às 10:33

Gamofobia é o pavor do compromisso, mas também pode ser o medo de casamento. Esse termo, é derivado da palavra grega Gamos, que significa casamento e phobos, que significa medo. E ter esse tipo de fobia é mais comum do que muitos imaginam.


Alguns especialistas concordam que há uma sútil diferença entre o receio de casar-se e de se comprometer. Uma pessoa pode ter medo de se casar, mas pode muito bem continuar comprometida com um único parceiro pela vida.


Tal como acontece com qualquer outra fobia específica, a gamofobia é causada por uma intensa experiência negativa no passado. Isso pode ser ocasionado por vários motivos, por exemplo, a separação dos pais. Essa é uma experiência que pode ser traumatizante, especialmente se envolveu deslealdade ou algum tipo de violência. Outros gatilhos que também podem ocasionar isso, são: um relacionamento romântico traumático, experiências ruins, perdas e traições.


Esse distúrbio que atormenta homens e mulheres, possuem alguns sintomas que são muito semelhantes ao de um ataque de pânico: palpitação, mal-estar, sudorese, sensação de sufocamento, tremor e até sensação de morte iminente são alguns dos sintomas mais comuns do gamofóbico.


A autora Marta de Miranda aborda esse assunto em seus livros. Em uma de suas obras, podem ser observadas fobias como a gamofobia.


Esse medo excessivo de relacionamentos tem cura. Assim como outras fobias, é necessário tratamento, que pode acontecer de diversas formas. O recurso terapêutico para gamofobia, pode começar junto com o apoio de familiares e amigos, que podem percorrer um longo caminho na busca para ajudar o indivíduo a superar o medo de compromisso.

Além disso, a psicoterapia é uma boa maneira de começar o tratamento, falar sobre seus medos e outros problemas de confiança é ótimo para identificar a origem do problema e trabalhar a questão. A hipnoterapia também pode identificar as origens da fobia e ajudar a reaprender a lidar com questões de casamento e compromissos. Em casos mais extremos, quando a pessoa apresenta ansiedade extremamente elevada e se isola, a medicação pode ser indicada pelo psiquiatra, para lidar com os níveis de ansiedade.


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