Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Lipedema

Entenda o que é a doença progressiva da youtuber Camila Loures

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
18 jan 2022 às 07:30

Compartilhar notícia

- Reprodução/Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O lipedema é uma doença crônica, que atinge mulheres no mundo inteiro, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como pernas, braços, joelhos e coxas, e provoca dores, problemas de locomoção e uma sensação de peso nesses membros. Estima-se que uma em cada dez mulheres tenha a doença no mundo e, no Brasil, 5 milhões provavelmente convivem com o lipedema e não sabem. 


A youtuber e influenciadora digital mineira Camila Loures, de 26 anos, compartilhou em seu Instagram uma foto deitada numa cama de hospital, com a legenda: "Eu tava sumida porque fiz cirurgia. Fiz lipo nas coxas... Tô no processo pós cirúrgico agora e fiz vlog no canal pra vocês verem um pouco como é". Ao todo, 8 quilos de gordura foram retirados na cirurgia.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Ser pouco conhecida não só pelas pessoas, mas especialmente pelos médicos, é um dos pontos de atenção, pois dificulta ajuda médica e não garante tratamento pelo SUS ou convênios. No entanto, a sociedade ganhou uma importante batalha: o Lipedema acaba de ser reconhecido como doença na nova Classificação Internacional de Doenças - o CID 11 -, que entrou em vigor no primeiro dia do novo ano.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

Acesso à internet pode melhorar a saúde mental de pessoas acima de 50 anos, diz estudo

Imagem de destaque
Tratamento?

Hormonologia, sem reconhecimento de entidades médicas, se espalha nas redes e tem até congresso

Imagem de destaque
Em março

Bolsonaro terá benefício em prescrição de crimes ao fazer 70 anos em 2025

Imagem de destaque
Entenda

Projeto do governo Ratinho retira poder de conselho ambiental e prevê ampliar licenças simplificadas no Paraná

Publicidade

O CID, usado para padronizar mundialmente as doenças, é a “ferramenta” que acompanha a incidência e o avanço de diversas doenças e seus tratamentos. Com a ajuda da nova classificação, o Lipedema – cujo CID é o EF 02.2 - deixa de ser uma doença subdiagnosticada por médicos e pela sociedade.

Publicidade

“O que se espera agora é que as milhões de mulheres que sofrem com o Lipedema no Brasil sejam amparadas e que o tratamento médico seja multiespecialidades, mais aprofundado e, por consequência, mais qualificado em todo o país. Hoje, o Instituto Lipedema Brasil, que é um centro de referência da doença no Brasil, compartilha conhecimento e luta por essa transformação social. Ainda temos muitas outras, mas ganhar a batalha do CID já é uma vitória para todos nós”, comenta dr. Fábio Kamamoto, diretor do Instituto Lipedema Brasil e um dos médicos pioneiros no tratamento cirúrgico da doença no país.


A doença possui quatro estágios e suas principais características são: dores frequentes nas regiões das pernas, quadril, braços e antebraços, que ficam mais grossos e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote” e os joelhos perdem o contorno. O lipedema é doloroso ao toque e à pressão. Em estágios avançados, até mesmo o uso de roupas apertadas é doloroso. 

Publicidade


“A mulher pode apresentar hematomas (ficar roxa) por qualquer movimento mais brusco. Isto acontece porque a doença provoca reação inflamatória em células de gordura nestas regiões”, ressalta dr. Fábio Kamamoto. 


Se há perda de mobilidade, aumento progressivo dessa gordura com o passar dos anos, se há dor em algumas das regiões-foco e dificuldades em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física, é recomendado procurar ajuda médica, pois pode ser Lipedema.

Publicidade


Não tem cura, mas tem tratamento


O lipedema não tem cura e, por isso, o tratamento tem como objetivo aliviar as dores, garantir a mobilidade e diminuir o risco de haver aumento da gordura acumulada. Seu tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. 

Publicidade

O clínico é composto por dieta anti-inflamatória (legumes, carnes, sem sódio e glúten ou bebidas alcóolicas); uso de plataforma vibratória, que diminui o inchaço nas regiões; drenagem linfática para tirar o excesso de líquido; e, por fim, a técnica de taping, aplicada por um fisioterapeuta para melhorar o desconforto.

 

Já o cirúrgico é feito com lipoaspiração e é definitiva. “Uma vez removida, esta gordura não volta mais, pois não há multiplicação dessas células.


Já o cirúrgico é feito com lipoaspiração e é definitiva. “Uma vez removida, esta gordura não volta mais, pois não há multiplicação dessas células.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo