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Educação financeira: como a mesada ajuda as crianças a serem mais responsáveis

25 fev 2022 às 16:24

Muitos pais têm dúvidas a respeito de quando devem começar a ensinar seus filhos sobre o valor do dinheiro e como aplicar a educação financeira de uma forma natural na vida dos pequenos. Não dá para negar que é um assunto um tanto complexo e de difícil compreensão para uma criança, que não tem a mesma percepção de um adulto sobre assuntos financeiros. Porém, existe um método bastante tradicional que pode auxiliar muito neste processo: a mesada.


Ao contrário do que muitos pais pensam, a mesada não é só uma forma de recompensar seus filhos de alguma forma, inclusive, muitos especialistas não recomendam condicionar esse benefício a uma forma de mérito. É claro que a criança pode se esforçar mais na escola ou nas tarefas domésticas quando possui esse tipo de incentivo, mas o ideal seria garantir o pagamento da mesada independentemente de quaisquer circunstâncias, pois é isso que ajudará os pequenos a terem mais noção sobre gastos.


Geralmente, existe um receio de que o pagamento da mesada deixe os filhos consumistas demais, ou o efeito contrário, fazendo com que a criança tenha medo de gastar seu dinheiro. É aí que entra a orientação dos pais, ensinando-as a ponderarem bem com o que devem ou não gastar suas reservas, e fazendo com que elas entendam que, caso gastem tudo de uma vez, só poderão ter mais no dia da próxima mesada. Também é importante evitar ficar dando presentes demais, para que elas se sintam incentivadas a juntar seu próprio dinheiro para comprar o que desejam.


Não existe uma idade certa para começar a pagar mesada para os filhos, mas, de acordo com especialistas, isso já é possível a partir dos 7 anos de idade, quando a criança já está em um estágio mais avançado da alfabetização e passa a ter mais noção sobre assuntos importantes. O processo pode continuar até a adolescência, em que os pais podem até mesmo fazer um cartão de crédito para o filho aprender de forma mais avançada a controlar melhor seus gastos.


O ideal não é impedir o filho de gastar ou controlar com o que ele gasta, mas, sim, acompanhar e aconselhar, deixando que eles decidam por si mesmos quais são suas prioridades financeiras e seus objetivos em longo prazo. Tudo isso desempenhará um papel importante em seu desenvolvimento e, certamente, fará bastante diferença na fase adulta, quando ele já estiver ganhando seu próprio dinheiro. 

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