Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Até 40 anos

Câmara aprova projeto que aumenta pena de feminicídio e veta agressor de mulher em cargo público

Raquel Lopes e Victoria Azevedo - Folhapress
12 set 2024 às 11:00
- Reprodução/Canva
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (11), um projeto de lei que endurece a pena para o feminicídio para até 40 anos. A proposta também veta autores de crimes contra mulheres de exercer cargo público.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Tentou atrapalhar

Homem estuprou e engravidou enteada e pagou sobrinho para acobertar crime, diz polícia

Imagem de destaque
Fez a fezinha?

Mega-Sena acumulada sorteia R$ 82 milhões nesta terça-feira

Imagem de destaque
Reportagem

Tupperware planeja pedir falência nesta semana, diz agência

Imagem de destaque
2º domingo de junho

Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Pastora e do Pastor evangélico

A votação foi simbólica, quando não há contabilização dos votos. O texto agora segue à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Publicidade


De autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), o projeto transforma o feminicídio em um tipo penal autônomo, em vez de mantê-lo como uma qualificadora do homicídio. A medida busca aumentar a pena, aumentar a visibilidade do crime e reduzir a subnotificação dos casos.


A pena para o crime de feminicídio varia atualmente de 12 a 30 anos de reclusão, conforme as circunstâncias do caso. No entanto, a proposta aprovada pelos deputados amplia essa pena para até 40 anos de prisão.

Publicidade


Em seu parecer, a relatora Gisela Simona (União Brasil-MT) diz que a falta de formação adequada ou de protocolos claros pode levar as autoridades a classificar o crime simplesmente como homicídio, mesmo quando a conduta é praticada contra a mulher por razões da condiçao do sexo feminino.


Além disso, a falta de uniformidade nos registros prejudica ainda a obtenção de dados estatísticos confiáveis sobre feminicídios, essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas.

Publicidade


A proposta também impede que quem cometeu crimes contra a mulher ocupe cargo público ou exerça mandato eletivo. Além disso, amplia a pena para delitos cometidos em razão do sexo feminino, como lesão corporal, crimes contra a honra, ameaça e descumprimento de medida protetiva.


Outro ponto da proposta aprovada aumenta o tempo para a concessão da progressão de regime aos condenados por feminicídio, além de ser obrigatória a monitoração eletrônica do preso para qualquer benefício.


Em seu parecer, Simona diz que o projeto "contribui sobremaneira para o aumento da proteção à mulher vítima de violência".


"A criação do tipo penal autônomo de feminicídio é medida que se revela necessária não só para tornar mais visível essa forma extrema de violência contra a mulher, mas também para reforçar o combate a esse crime bárbaro e viabilizar a uniformização das informações sobre as mortes de mulheres no Brasil", diz ela.


Imagem
Estudante da UFPR cria jogo para ajudar pacientes no período pós-AVC
Um trabalho de conclusão de curso em Ciências da Computação apresenta uma alternativa promissora para a reabilitação de pacientes que sofreram AVC (Acidente Vascular Cerebral) e enfrentam a perda parcial do campo visual.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade