Moda e Beleza

Prós e contras das técnicas mais conhecidas de depilação

15 dez 2011 às 09:17

Legenda: Rápida e fácil, a depilação com lâminas e cremes só tem um incoveniente: os pelos crescem rapidinho. Nunca passe o aparelho com a pele seca

Com a chegada do calor começa também a preparação para a mudança do guarda-roupa e dos cuidados com a beleza. As roupas leves que deixam mais pele à mostra pedem atenção redobrada com a depilação. Mesmo os métodos simples, como os aparelho com lâminas, acabam agredindo a pele, explica a dermatologista Aline Anizelli Borba. Por isso, a especialista recomenda manter uma boa hidratação na região depilada e evitar o uso de roupas justas logo após o processo, pois o atrito pode provocar o encravamento do pelo. ''A gilete agride a pele se for passada com força, ou em vários sentidos. O ideal é deslizar o aparelho no sentido do crescimento dos pelos'', avisa a médica.


Como os métodos de depilação não definitivos cortam a haste do pelo e não o arrancam pela raiz, a consequência é durarem menos tempo. Aumenta, assim, a frequência de vezes necessárias para se livrar deles. ''A depilação com gilete ou cremes dura bem menos, e a repetição do processo pode causar irritações e ressacamento da pele'', avisa a especialista. Uma dica é utilizar os condicionadores de cabelo, além do sabonete, para que a lâmina deslize melhor e diminua o atrito. Os cremes depilatórios podem causar alergias, por isso é imprescindível fazer o teste em uma área pequena antes de se arriscar.


Cera quente


Já quem prefere arrancar os indesejados pelos, e sofrer um pouco mais, as ceras quentes e frias são alternativas. Segundo a médica, esse método tem durabilidade de três semanas, mas requer cuidados com a higiene do material utilizado. ''É importante certificar-se de que a cera não será reaproveitada, pois pode ocorrer risco de contaminação. Na depilação com cera, principalmente dos pelos grossos, há casos em que ocorrem sangramentos'', alerta a médica. Outra recomendação é evitar a cera se a pessoa estiver fazendo tratamento com ácidos. O tracionamento da pele pode machucar a região.


Mitos


Sobre os mitos relacionados à depilação, a dermatologista esclarece que o uso de lâmina ou ceras não aumentam nem diminuem o aparecimento dos pelos, como muita gente acredita. ''Um estudo feito para desmistificar essa crença mostrou que uma pessoa que passou pela depilação com gilete em uma parte do corpo, e com cera em outra região, não apresentou mudanças na quantidade e espessura dos pelos depois de permanecer três meses sem se depilar''.


Outra ideia euivocada é acreditar que a depilação feita com cera provoca flacidez da pele. Segundo a médica, não existem estudos que comprovem tal relação.


Como recomendação geral, a dermatologista avisa que é importante ficar longe do sol nas primeiras 48 horas após a depilação, evitando possíveis queimaduras, bem como não usar por nenhum dos procedimentos se a pele estiver lesada ou infeccionada.


Laser em ação


Entre os inúmeros procedimentos, os métodos definitivos de depilação prometem os resultados mais satisfatórios. Aline explica que os tratamentos feitos com aparelhos a laser ou luz intensa pulsada liberam calor capaz de destruir da células germinativas responsáveis pela produção de novos pelos. O método é indicado para áreas maiores e pode ser feito também em regiões delicadas, como virilha e rosto.


A única restrição está relacionada às peles escuras e bronzeadas. ''Nestes casos há risco de queimar a pele e provocar o aparecimento de manchas transitórias, que podem durar até seis meses'', alerta. ''Nas peles mais escuras, é preciso tomar esses cuidados, mas é possível realizar o laser''.

Quem preferir optar por essa técnica precisa se programar no caso de viagens com destino à praia ou outros locais de muita insolação. A pele que passou pela técnica definitiva a laser leva cerca de três semanas para se recuperar, segundo a dermatologista.


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